Apesar das expectativas para 2016, a verdade é que a situação do país não é das melhores
Então, cara leitora, como vai de ano novo? Alguma coisa mudou em sua vida? Por acaso as contas sumiram? O IPTU, o IPVA... A matrícula da escola dos seus filhos foi abolida? E o material escolar mais o uniforme? Estou sendo inconveniente, eu sei. As pessoas com os pés no chão, no mundo de hoje, não são bem vistas. São chamadas de pesadas, chatas, desmancha prazeres.
Pois é. Mas é no ombro dos “chatos” que os alegrinhos vêm chorar, quando a coisa aperta! Reclamaram tanto do ano que se foi, como se fosse ele culpado por nossos erros. Sim, senhora! Não faz essa cara de quem comeu e não gostou: nossos erros, sim.
Precisamos amadurecer, virar gente grande e assumi-los. A começar por quem votamos. Por que votamos em tantos marginais? Eles não tomaram o poder à força. Nós os colocamos lá. Temos que assumir: votamos errado. Votamos com a emoção, e não com a razão. Não temos um olhar profundo para com um político porque fugimos da realidade. Investidos de nossa imensa imaturidade, caminhamos sempre em círculos. E o país desce ladeira abaixo.
Enquanto isso, nós culpamos o ano de 2015. Prepare-se: se você se amargou com o ano que passou, esse será pior! Sim, pode resmungar que sou chata, pesada e pessimista. Só que o meu carrinho do supermercado está bem vazio. E agora só olho certos produtos que antes iam para dentro dele. Já vi esse filme, e não vai ser leve... Bom ano novo, amiguinha!