Veja tudo o que você precisa saber do coronavírus e como se proteger
Desde que os primeiros casos do novo coronavírus foram descobertos na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, a imprensa mundial só fala dele.
É certo que a doença ainda não tem cura nem vacina, mas não deve, neste momento, ser motivo para pânico por aqui.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, devido ao número limitado e localizado de casos, além das medidas que já estão sendo tomadas para conter o surto, os riscos de haver uma epidemia global são baixíssimos.
No entanto, é preciso se informar sobre os sintomas e maneiras de prevenção. Preparamos um guia com tudo o que você precisa saber sobre o novo coronavírus.
O INÍCIO DE TUDO
Os coronavírus são conhecidos desde meados de 1960 e pertencem a uma família de vírus que podem causar desde resfriados comuns até quadros respiratórios mais severos.
Assim como qualquer outro vírus, eles também estão sujeitos a sofrer mutações, dando origem a novas doenças. Foi o que ocorreu com o nCoV-2019 (novo coronavírus), que tem semelhança genética com outras versões já conhecidas, como o SARS e o MERS.
“Não há confirmação de qual foi a exata porta de entrada do vírus na sociedade. Acredita-se que ele surgiu em Wuhan, mais especificamente em um mercado na província de Hubei, onde são comercializados frutos do mar e animais vivos”, diz a infectologista Renata Guise Soares de Azevedo, do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André (SP), e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
ESTAMOS EM PERIGO?
A taxa de mortalidade estimada é baixa (em torno de 3 a 5%). Segundo um estudo chinês publicado no periódico The Lancet, a infecção pelo novo coronavírus é mais perigosa para um certo grupo de risco: homens com mais de 50 anos com o sistema imunológico comprometido ou com comorbidades, como diabetes, cardiopatia e doenças pulmonares.
SINTOMAS
O novo coronavírus pode ser assintomático, ou seja, não apresentar nenhum sintoma. No entanto, também pode se manifestar como um resfriado comum, com febre, coriza e tosse. Os casos mais graves apresentam falta de ar, baixa oxigenação no sangue, pneumonia e até insuficiência respiratória.
TRATAMENTO
Estudos com alguns antivirais estão em andamento na China e apresentam resultados parciais promissores. Mas, até agora, não há tratamentos específicos para o novo vírus nem vacinas. Recomenda-se repouso, hidratação e remédios para alívio dos sintomas, como antitérmicos e analgésicos, sempre com acompanhamento médico diante da suspeita. Casos mais graves podem precisar de internação para suporte de oxigênio.
MEDIDAS PREVENTIVAS