Liberte-se! O medo é um sentimento limitador. Para vencê-lo, é preciso ter paciência
Primeiro, é preciso entender a origem desse temor. A maioria das pessoas acaba desenvolvendo esse tipo de sentimento ainda na infância, seja por experiências próprias, seja por influência de alguém próximo. Por exemplo: se a criança leva um tombo feio da
cadeira ou se cada vez que ela se aproxima de um local mais alto seus pais lhe dizem que isso é perigoso, ela pode acabar levando esse receio para a vida adulta – e isso acaba resultando em uma ansiedade difícil de ser controlada. É como se o indivíduo construísse uma sensação de vulnerabilidade fora do normal: na sua avaliação, situações como se aproximar da sacada de um prédio ou olhar pela janela de um andar alto oferecem um perigo exagerado que não corresponde à realidade. Para corrigir essa percepção, o ideal é procurar um profissional para ajudar e, aos poucos, se expor às situações que despertam medo até desconstruir as crenças sobre esses
falsos riscos.
Ana Maria Serra, especialista em terapia cognitivo-comportamental e diretora clínica e pedagógica do Instituto de Terapia Cognitiva