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Bem-estar e Saúde / Colesterol

Além do coração, o colesterol pode prejudicar outros órgãos também; entenda

De acordo com estudos, o cérebro também pode ser bastante afetado pelo colesterol

Raquel Borges Publicado em 26/03/2022, às 10h30

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Além do coração, o colesterol pode prejudicar outros órgãos também; entenda - Pixabay/Chepearroyo
Além do coração, o colesterol pode prejudicar outros órgãos também; entenda - Pixabay/Chepearroyo

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 40% dos brasileiros têm colesterol alto – ou seja, o número aproximado é de 86 milhões de pessoas. O órgão indica ainda que o colesterol em níveis anormais é responsável por cerca de 300 mil mortes por infartos e derrames todos os anos.

Mesmo que as consequências mais conhecidas decorrentes do colesterol alto estejam relacionadas ao coração, também há efeitos negativos para o cérebro. Esse foi o resultado de um estudo feito por especialistas da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), da UnB (Universidade de Brasília) e de instituições internacionais.

A pesquisa aponta que o colesterol alto está diretamente relacionado ao comprometimento da formação de novos neurônios nos cérebros. De acordo com o neurocientista Fabiano Abreu, essa relação já foi apontada por alguns pesquisadores entre as décadas de 1980 e 1990.

“A diferença é que, na época, eles relacionaram o colesterol alto a problemas de memória”, explica. Como revela o especialista, os neurônios são produzidos ao longo da vida e é exatamente nesse processo de formação que o colesterol alto interfere. “A neurogênese é lenta e, se comprometida, pode trazer consequências ao sistema nervoso”. Como o colesterol alto é uma doença silenciosa, Abreu alerta para a importância da adoção de medidas de prevenção.

AnaMariate conta mais a respeito!

ENTENDA O QUE É

Primeiro, é preciso entender o que é o colesterol. “Existe o tipo que adquirimos pela má alimentação e o hereditário, que é genético. O colesterol é uma gordura produzida pelo fígado, importante para a produção de hormônios. E tem funções vitais no organismo. Ele também se encontra em fontes alimentares como carnes e peixes gordurosos. Ou podemos adquiri-lo com o tempo por maus hábitos alimentares”, explica a nutricionista Dani Borges.

TAXAS SOB CONTROLE

A alimentação saudável e a prática regular de atividade física são essenciais para a diminuição do LDL (colesterol ruim). Por isso, é importante ter o acompanhamento de um nutricionista, que orientará sobre os melhores hábitos alimentares. Se o colesterol estiver elevado, é preciso evitar certos alimentos que pioram o quadro, principalmente frituras. Carnes com grande quantidades de gordura, como picanha e cupim, não são recomendadas. Adotar uma dieta equilibrada evita esse tipo de problema. Com relação aos exercícios, musculação e caminhadas longas ajudam a baixar o colesterol.

DIETA BALANCEADA

Seguir uma dieta balanceada, rica em ômega 3, fibras e gordura boa é o ideal para equilibrar as taxas do colesterol. “Peixes como salmão, sardinha e atum são fontes excelentes de ômega 3. As oleaginosas (castanhas, amendoim, amêndoa) e o abacate são riquíssimos em gordura monoinsaturada (boa) e fibras, que ajuda a reduzir o LDL e até o índice glicêmico dos alimentos. O fruto também tem a capacidade de aumentar o colesterol bom (HDL)”, revela Dani.

RECEITAS DO BEM

Dani Borges selecionou receitas simples, fáceis e que auxiliam o controle do colesterol. Mas, atenção: siga sempre as orientações de seu médico!

1. Creme de Abacate

No liquidificador, bata 1 abacate maduro com 100 ml de leite desnatado. De preferência, não adoce. “Cheio de gordura boa, vai ajudar a diminuir o LDL”.

2. Suco de Melancia e Gengibre

No liquidificador, bata pedaços de melancia e lascas de gengibre. Não adoce. “O gengibre tem ação protetora e anti-inflamatória”, finaliza.

3. Pipoca Fit

Numa pipoqueira de silicone ou elétrica, estoure o milho de pipoca sem óleo. “A parte amarelinha da pipoca é rica em flavonoides, que são antioxidantes ricos em fibras”.