Governo federal cortou o benefício de R$ 1.850 do velocista
Carlos Camilo, pai de Paulo André, comentou a suspensão da bolsa atleta no valor de R$ 1.850 do filho após decisão do governo federal. Em entrevista ao jornal O Globo, divulgada nesta sexta-feira (25), o treinador confessou que não irá se preoucupar com esse assunto.
"Estou pensando no que vou fazer, com muita sabedoria. Vou procurar saber por que foi cortado e estudar para agir da melhor forma. As pessoas na internet estão baterno no governo, no ministro. Não vou fazer isso, não vou me desesperar", afirmou ele, que é técnico do filho.
A Secretaria Especial do Esporte entendeu que o velocista não está cumprindo o programa anual de treinamento apresentado em janeiro de 2021, uma vez que está confinado no BBB 22.
Apesar do atleta estar no programa há dois meses, o Ministério da Cidadania só notou o caso na última semana, depois que um repórter da revista Veja questionou o ministro João Roma (Republicanos) sobre o caso.
Carlos disse ainda que Paulo André está cumprindo os treinamentos dentro do reality. "Preparamos os treinos para os dias em que ele estaria lá. As competições serão em junho e em agosto, então ainda daria tempo. Mas vamos ver o que vamos fazer quando ele sair."
Além disso, o pai do atleta explicou que eles devem rever a estratégia envolvendo o nome de Paulo André no esporte, uma vez que ele ganhou muita visibilidade com o programa.
"O P.A. entrou como campeão mundial de atletismo no BBB e agora ele tem um produto a ser vendido, tem um nome valioso", destacou. O rapaz é o segundo do mundo no atletismo nas redes sociais. Ele tem quase 6 milhões de seguidores, ficando atrás apenas de Usain Bolt, que tem 11,2 milhões.
"Tem chances de atrair bons patrocínios. Estou agindo com a razão. Ele tem nome a zelar", ressaltou Camilo, que ainda falou do carisma do filho no BBB 22. "O jeito dele lá dentro também ajuda. Ele é aquele cara ali: o que canta, que toca, que é amigo de todo mundo", elogiou.