O ‘No Limite – Amazônia’ tem um vencedor e o nome dele é Dedé Macedo. Natural de Valinhos (SP), ele é PCD (Pessoa Com Deficiência) desde os dois anos de idade, quando amputou o pé. Agora, o participante ganhou o desafio final e conquistou o prêmio de R$ 500 mil do programa. Saiba quem é Dedé a seguir!
Dedé nasceu com uma má-formação e teve que amputar o pé direito ainda criança, aos dois anos. Com incentivos, ele passou a disputar competições esportivas aos 14 anos com atletas sem deficiências. Mas, o começo não foi fácil, afinal, as próteses não tinham a atual tecnologia. “Não eram apropriadas. Eu queria fazer o esporte, machucava, mas com o tempo isso veio melhorando”, lembrou ao Gshow.
Com 45 anos, ele já ficou sexto lugar no Campeonato Mundial de Paratriathlon em 2014, além de ser faixa preta de jiu-jitsu e praticar o paraciclismo.
INSPIRAÇÃO
Dedé, inclusive, tem uma inspiração dentro do próprio ‘No Limite’: Fernando Fernandes, que também é paratleta. Ele não escondeu isso ao vencer o programa e se mostrar emocionado ao lado do apresentador, chamando-o de ‘Fer’ a todo instante.
PREPARAÇÃO
Para o reality de sobrevivência, Dedé teve que usar o curto espaço de tempo entre a convocação para o programa e o embarque para a Amazônia para se preparar.
“O Dedé treina natação, ciclismo, corrida e força na academia, sendo pelo menos duas modalidades. Nos últimos dias antes de ir para a Amazônia, ele estava treinando natação e ciclismo com mais ênfase. Estava muito focado no desafio de participar do programa”, revelou Marcelo Lima, seu professor.
TRAJETÓRIA
Dedé chegou a ser eliminado do ‘No Limite’ ainda na fase de tribos. No entanto, ele – assim como outros participantes – teve a oportunidade de voltar ao jogo na repescagem. O paratleta derrotou os quatro concorrentes e venceu a prova, retornando para o programa.
Em sua nova fase na competição, Dedé se safou em todos os portais, mas não recebeu nenhum voto do júri de eliminados para ir direto para a final. Desta forma, ele teve que encarar a prova da semifinal, na qual ficou em segundo lugar, conquistando sua vaga no último desafio.
O paratleta fez o menor tempo na prova final, em que tinha que passar por um circuito no meio da mata para acender seis tótens de fogo. Ele terminou o trajeto em sete minutos e 46 segundos, se consagrando como campeão da temporada.
O segundo lugar ficou com Raiana, que ganhou R$ 100 mil, enquanto o terceiro lugar foi de Fulý, que levou a quantia de R$ 50 mil.