A modelo Amanda Kimberly compartilhou em suas redes sociais, na última segunda-feira (10), um marco significativo na vida de sua filha, Helena, de sete meses. Terceira filha do jogador Neymar, a bebê começou o processo de introdução alimentar e a mãe registrou essa nova fase com uma série de vídeos que mostram as primeiras experiências da bebê com diferentes alimentos. Mas, afinal, o que dar no início da introdução alimentar?
Nas imagens, é possível ver a pequena Helena reagindo aos seus primeiros pratos. As reações variam entre sorrisos e expressões mais surpresas, refletindo a curiosidade infantil em relação aos novos sabores.
O que é a introdução alimentar?
Trata-se de um marco fundamental no desenvolvimento infantil, que começa em torno dos seis meses, quando o leite materno ou a fórmula infantil deixam de ser suficientes para suprir as necessidades nutricionais do bebê. Esse processo continua até os dois anos, sempre estimulando a manutenção do aleitamento materno – se for um desejo da mãe e da criança.
Segundo a médica pediatra Mariana Lombardi Novello, associada à Sociedade Brasileira de Pediatria, a partir dos seis meses, os bebês começam a apresentar os famosos sinais de prontidão. Ou seja, conseguem sentar sem apoio ou com o mínimo de apoio, demonstram interesse pelos alimentos e já perderam o reflexo de empurrar a comida com a língua.
“Além da nutrição, essa fase também é um período de aprendizado, onde o bebê descobre novos sabores, texturas e desenvolve a mastigação, além de construir a sua relação com a comida”, diz a pediatra.
O que dar no início da introdução alimentar dos bebês?
A médica explica que, do nascimento até os dois anos, é um período fundamental para o desenvolvimento cognitivo, motor e imunológico dos bebês.
“Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais vai impactar diretamente a saúde futura da criança, prevenindo deficiências nutricionais e estabelecendo hábitos saudáveis para o resto da vida”, afirma.
Logo, ao escolher o que dar no início da introdução alimentar é importante preferir os alimentos naturais e variados, como frutas e legumes cozidos, evitando açúcar, ultraprocessados e sal em excesso.
“Cada refeição deve ser uma experiência respeitosa, sempre considerando os sinais de fome e saciedade da criança. A introdução alimentar é um momento de conexão entre a família e o bebê. Com informação e paciência, essa fase pode ser leve, nutritiva e cheia de descobertas“, garante Mariana.
Existem diferentes abordagens para a introdução alimentar. Os métodos mais conhecidos são:
- Tradicional: os alimentos são oferecidos amassados com garfo;
- BLW: o bebê se alimenta sozinho com pedaços seguros de comida.
Ambas as abordagens podem ser combinadas, sempre respeitando o ritmo e aceitação da criança.
Quando o aleitamento não é possível
Há situações em que o aleitamento materno não é possível até os seis meses. Nestes casos, a introdução alimentar pode ser iniciada antes. Entretanto, é necessária uma avaliação médica para garantir que o bebê já esteja com o desenvolvimento neuropsicomotor pronto para essa transição.
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