A depressão pós-parto é uma condição que afeta cerca de 25% das mães brasileiras, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e tem impacto tanto na saúde mental e física da mulher quanto na sua interação com o bebê e a família.
A causa da condição é uma combinação de fatores físicos e emocionais, incluindo a queda hormonal pós-parto e a exaustão da nova rotina, segundo a psicóloga Natália Reis Morandi, da Rede de Hospitais São Camilo.
Os sintomas vão desde cansaço extremo, irritabilidade à dificuldade de se conectar com o bebê, perda de interesse em atividades prazerosas e problemas para dormir, o que agrava a situação emocional da mãe.

O papel da família, em especial o do pai, é crucial para oferecer suporte humanizado. Uma rede de apoio eficaz deve se informar sobre os sintomas e participar ativamente das tarefas diárias.
Procure criar um ambiente de diálogo e acolhimento para que a mãe se sinta ouvida e compreendida, reduzindo o sentimento de isolamento. Também é fundamental buscar ajuda profissional.
Diferença entre “baby blues” e depressão pós-parto
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Baby blues: é comum, aparece nos primeiros dias após o parto, com choro fácil e sensibilidade emocional, mas tende a desaparecer em até duas semanas.
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Depressão pós-parto: os sintomas são mais intensos, duradouros e comprometem a vida da mãe e o vínculo com o bebê.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1484, de 29 de agosto de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.