Suor excessivo, vermelhidão e coceira surgiram no bebê? Isso pode ser alergia do calor. Essa reação é comum e pode causar brotoejas e muito incômodo.
O calor é intenso na maior parte do Brasil, e pais de primeira viagem podem ter dificuldades. Se o bebê está com alergia do calor, a preocupação só aumenta.
Muitos se perguntam como identificar e aliviar esses sintomas. A seguir, AnaMaria explica os sinais e o que fazer para garantir o conforto do pequeno.
Bebê com alergia do calor: por que isso acontece?
A pele dos recém-nascidos é muito mais fina e sensível do que a dos adultos. Por isso, qualquer mudança climática pode impactá-los rapidamente.
Isso faz com que fiquem mais propensos a coceiras, vermelhidão e brotoejas. O bebê com alergia do calor pode apresentar essas pequenas bolinhas, que são comuns em reações alérgicas.
Os pediatras explicam que a principal causa do problema é a imaturidade das glândulas sudoríparas e o calor excessivo. Usar roupas leves e de algodão ajuda a evitar irritações, pois tecidos sintéticos dificultam a transpiração.
As fraldas também exigem atenção. Se não forem trocadas com frequência, o atrito e a umidade podem causar assaduras e piorar as alergias.
Ainda não há consenso sobre o que causa a alergia do calor em bebês. Mas, geralmente, é uma reação ao suor e ao aumento da temperatura corporal.
Quais são os sintomas?
Saber identificar um bebê com alergia do calor é essencial para aliviar o desconforto. Os sinais mais comuns incluem:
- Bolinhas isoladas ou pequenos aglomerados nas áreas de maior transpiração;
- Coceira excessiva em regiões de suor extremo;
- Surgimento de vermelhidão na pele;
- Inchaço nas partes do corpo mais afetadas;
- Crostas que surgem ao coçar as brotoejas.
A urticária colinérgica, termo médico para essa condição, aparece em regiões como pescoço, costas e dobrinhas (axilas, joelhos, cotovelos e barriga). Cada criança pode reagir de forma diferente.
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Tipos de brotoejas
O nome correto para as brotoejas é miliária, que tem três tipos principais: profunda, cristalina e rubra. Elas surgem em estágios diferentes e podem ser confundidas com picadas de insetos.
A diferença entre elas está na obstrução das glândulas sudoríparas. Quanto maior o bloqueio, pior a lesão.
A miliária cristalina forma pequenas bolhas transparentes e superficiais, que podem aparecer no couro cabeludo e dobrinhas da pele. Já a miliária rubra causa erupções vermelhas e elevadas.
A miliária profunda, ou pustulosa, é mais rara e grave. Forma bolhas com pus, causando coceira intensa e sensação de queimação.
Bebês com alergia do calor podem ficar inquietos devido ao desconforto. Esse estresse pode piorar as lesões, tornando essencial uma visita ao médico. Também é importante evitar produtos químicos ou gordurosos na pele do bebê.
Qual o tratamento para a alergia do calor?
Não existe uma solução rápida para a alergia do calor. O ideal é consultar um especialista para avaliar o caso e indicar o tratamento adequado.
Assim que os primeiros sintomas aparecerem, leve o bebê ao médico. Embora as alterações na pele possam indicar alergia do calor, exames podem ser necessários para descartar outras doenças. Como o organismo do recém-nascido é frágil, todo cuidado é essencial.
Depois do diagnóstico, algumas medidas ajudam a aliviar o desconforto:
- Vestir roupas leves e frescas;
- Evitar tecidos sintéticos;
- Manter o ambiente arejado;
- Trocar as fraldas com frequência;
- Usar apenas hidratantes e cosméticos naturais.
Essas dicas ajudam, mas não substituem o tratamento médico. Em casos mais graves, o pediatra pode receitar medicamentos específicos.
Para evitar esse problema, o ideal é manter o bebê sempre fresquinho. Se as brotoejas forem prevenidas, a rotina se torna muito mais tranquila.
Preste atenção também na escolha do enxoval e dos produtos para o bebê. Opte por hidratantes, cremes e pomadas naturais. Além disso, em alguns casos, fraldas de pano podem ser uma alternativa para evitar irritações na pele.
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