O casal Yasmin Brunet e Gabriel Medina se envolveu em mais uma polêmica devido ao credenciamento para as Olimpíadas de Tóquio, que começarão no próximo dia 23. Cada atleta, incluindo o surfista, foi autorizado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) a contar com um membro de sua equipe como acompanhante na disputa. Entretanto, ao tentar credenciar a esposa para a posição, o pedido de Medina foi recusado.
Em entrevista ao jornal ‘O Globo’, divulgada no último domingo (27), o atleta não poupou críticas à decisão. “Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa”, afirmou.
Segundo Medina, Yasmin é responsável por ajudar com a sua nutrição, dar apoio moral e consolidar suas estatísticas na competição. “Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia ajudando e trabalhando de alguma forma”, completou.
Vale mencionar que, após romper a parceria com o seu técnico e padrasto, Charles Medina, o surfista passou a ser treinado pelo australiano Andy King – que seria prioridade da COB para o credenciamento. A justificativa do comitê seriam “questões conceituais internas, preservação de imagem e questões de compliance”.
“Eu estou muito triste e decepcionado. Sinto-me prejudicado e injustiçado. O COB e a CBS (Confederação Brasileira de Surf) não estão deixando eu levar para a Olimpíada o estafe que eu estou indicando. Não estou colocando ninguém novo. Só eu não estou tendo meu direito respeitado”, concluiu Gabriel Medina.
Por sua vez, Yasmin Brunet, que sem o credenciamento não será autorizada a entrar no Japão devido à pandemia da Covid-19, ainda não se pronunciou sobre o assunto.