Wesley Safadão reapareceu nas redes sociais para atualizar os fãs sobre seu estado de saúde desde que anunciou o afastamento dos palcos. O cantor pausou a carreira por tempo indeterminado após seguidas crises de ansiedade.
“Cada dia que passa, venho me sentindo melhor. É um processo. Em alguns momentos, a gente se sente meio estranho, tem alguns sentimentos assim, mas estou melhorando”, iniciou o artista, que detalhou suas atividades durante o período afastado da correria profissional.
Safadão conta ter passado dias com com a família, além de ter voltado a jogar futebol: “Tirei os compromissos da frente, reduzi bastante coisa. Eu precisava passar por isso para ter mais equilíbrio. São 22 anos na estrada, na correria que é a vida de um artista“.
Ainda sem definir uma data, o cantor confessa seu desejo de voltar aos palcos – mas com uma intensidade menor: “O sucesso é bom, mas a gente paga um preço muito caro e alto por isso. Tenho buscado mais equilíbrio. É algo que eu desejava há muito tempo. Agora é hora de botar em prática”.
Safadão também contou que seus problemas começaram ainda em 2018, quando passou por uma crise e precisou ir ao hospital. No entanto, ele decidiu ignorar os sintomas e seguiu na rotina intensa de apresentações ao redor do Brasil – até que a situação ficou insustentável. “Não sabia se ia para o show ou para o médico”, lamentou, ao relembrar a última crise.
A PAUSA
Wesley Safadão anunciou, no último domingo (2), que fará uma pausa na carreira por tempo indeterminado devido a fortes crises de ansiedade que vem sentindo. A notícia pegou os fãs de surpresa e gerou muita preocupação sobre a saúde do cantor, que não anunciou quando volta aos palcos.
O problema está longe de ser exclusividade do artista: 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A porcentagem garante o Brasil no topo do ranking dos países com maior concentração de transtornos de ansiedade do mundo.
Apesar da alta taxa de pacientes diagnosticados, o transtorno ainda causa muitas dúvidas. Pensando nisso, AnaMaria Digital conversou com o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e do Hospital das Clínicas da USP, sobre o tema. Veja mais aqui.