Um ano após a morte de Bruno Covas, ocorrida em 16 de maio de 2021, o filho do político, Tomas Covas, deu uma entrevista ao repórter Sérgio Quintella, da revista Veja São Paulo. Ele, que atualmente mora nos Estados Unidos por conta dos estudos, contou que costuma sonhar com o pai, o que preenche o sentimento de vazio, pelo menos de forma momentânea.
“Os sonhos só não são bons quando estamos no hospital. Nesses dias eu acordo e não me sinto reconfortado, não, ao contrário das outras vezes”, contou para a publicação.
Na breve passagem pela capital, ele relembrou sua antiga rotina, que era basicamente sair da escola e ir para o Edifício Matarazzo esperar o prefeito encerrar o expediente para seguirem juntos à Barra Funda, onde ambos viviam desde o início da pandemia.
Tomas lembrou, inclusive, o quanto se sentia em casa na prefeitura. “A gente levava o meu cachorro, o Volpi (um brincalhão staffordshire bull terrier de dez anos), que andava pelo prédio todo. Sinto muita saudade desse tempo. Ele faz muita falta no meu dia a dia”, contou.
Entre várias revelações, ele contou que já tem planos para quando retornar de vez para São Paulo, em julho. “Vou percorrer o estado pela juventude tucana.” Ele também quer fazer uma tatuagem com a foto do pai.
ENTREVISTA EMOCIONANTE
Quatro dias após o anúncio da morte do ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas- que faleceu no dia 16 de maio devido a complicações de um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e fígado – Tomás Covas, seu único filho, cedeu uma emocionante entrevista ao ‘Fantástico’.
No programa, o jovem de apenas 15 anos abriu o coração ao falar sobre a difícil luta do pai contra a doença. Ele, que permaneceu ao lado de Covas até seus últimos momentos, compartilhou o sentimento da despedida: “Tive a sensação de que ele esperou eu aceitar, conversar com ele sobre isso, para ele ir tranquilo. A gente ficou do lado dele, abraçou ele e falou para ele descansar”.
Tomás também fez questão de ressaltar o otimismo e positividade que o ex-prefeito carregava diante do tratamento. “O clima do hospital era completamente diferente. Ele foi muito guerreiro, batalhou muito. A gente sentia a vontade que ele tinha, o sorriso no rosto do dia a dia”, contou.