A vida amorosa do ator Stênio Garcia, que morreu nesta XXXXX (XX) aos 91 anos, foi marcada por grandes amores. Casado por cinco vezes, seu relacionamento mais longo foi com sua última companheira de vida: Marilene Saade, com quem ficou junto por mais de 20 anos. Relembre a história de amor do casal!
Stênio e Marilene se conheceram em 1981, quando ela tinha apenas 13 anos e fez uma participação na primeira versão da série ‘Carga Pesada’, estrelada por ele e Antônio Fagundes. Mas, foi só 17 anos depois, em 1998, quando o casal se reencontrou durante a novela ‘Torre de Babel’, que eles engataram um relacionamento amoroso.
Tudo começou nos bastidores do folhetim, quando se aproximaram. Na época, ela tinha 30 anos e o veterano estava 66, mas a diferença de idade não foi um impedimento para nascer uma paixão entre eles, que começaram a namorar naquele ano. O relacionamento, porém, foi oficializado apenas em 2009.
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Vale ressaltar que Stênio havia sido casado outras quatro vezes, antes de encontrar Marilene. “Estive casado quase 50 anos, só que não foi com uma mulher só”, comentou durante uma entrevista a TV Globo, em 2010. Anteriormente, ele foi casado por dez anos com a também atriz Cleyde Yáconis. Depois, se relacionou com Clarice Piovesan, Gisela Sá e Márcia Barros.
A PAIXÃO
Em 2011, em entrevista à CARAS, o ator e Marilene contaram os detalhes do início da relação. Após o fim da novela ‘Torre de Babel’, eles se esbarraram casualmente em Ipanema, praia do Rio de Janeiro, o que acendeu a chama da paixão em Stênio. “Rimos, conversamos e a convenci a fazer um curso de atuação que estava ministrando em Mimoso do Sul, Espírito Santo”, contou ele.
A empresária aceitou o convite e, quando chegaram na cidade, o ator a levou para conhecer o Cristo Redentor de Mimoso do Sul, quando aproveitou o momento para dar o primeiro passo. “Tasquei-lhe um beijão”, confessou.
Mas a conquista não foi só pela boca, ela também passou pelo estômago. Marilene contou na mesma entrevista que o amado, durante o primeiro encontro, mostrou seus dotes culinários preparando um arroz marroquino e bolinhos de chuva. “Gulosa, comi praticamente tudo e passei mal. A noite virou uma piada, mas funcionou. Estamos juntos e felizes até hoje”, disse ela.
Em 2011, em outra entrevista para a CARAS, Stênio esclareceu que o amor não estava relacionado com a idade. “Não que eu prefira as mais novas, tanto que já fui casado com a Cleyde Yáconis, e com quem vivi uma experiência de vida fantástica. Marilene tem um espírito muito jovem, é uma pessoa muito convicta, de personalidade e opinião”, afirmou.
Para eles a idade sempre foi só um número. “Idade é realmente um conceito muito relativo. […] A juventude está na cabeça e no coração”, declarou o ator. “A gente gosta é de amor. Sempre acreditei que, quando duas pessoas se amam, elas têm que ficar juntas. Não importa se uma é pobre e a outra, rica; se um é negro e o outro, branco; ou se são do mesmo sexo”, completou Marilene na ocasião.
O AMOR PELA NATUREZA
A natureza sempre foi o elemento muito presente no amor entre Stênio e Marilene. “Certa vez, passeávamos pelo nosso sítio, no Rio, e percebemos que tinha um pé de araçá que nunca brotava. Estávamos no início do namoro e pedimos à árvore um sinal de que daria certo. Em um mês, nasceram dois frutinhos. Eles nos representavam. Sempre fomos totalmente ligados à natureza”, afirmou o ator durante entrevista em sua estada na Ilha de CARAS, em 2011.
Marilene também chegou a pedir respostas à natureza, como a confirmação de que realizaria o sonho da maternidade. “Lá em casa, todas as nossas plantas têm nomes de pessoas e entes queridos”, contou à CARAS na ocasião. “Numa tarde, perguntei ao pé de manga, que se chama seu Vavá, em homenagem ao pai de Stênio, se deveríamos adotar uma criança. Pedi que nascessem duas frutas em caso positivo. Seu Vavá providenciou logo cem mangas. Então, Antoninho vai chegar em breve”, completou Marilene.
O nome escolhido para a criança foi Antônio Pereira Faro Neto, em homenagem ao pai do ator. Na época, já pai de duas mulheres adultas, Stênio falou sobre o desafio de encarar a paternidade novamente. “Adotar essa criança será uma experiência nova, afinal já sou pai de duas adultas, Gaya e Cássia”, disse em entrevista à CARAS em 2011. A adoção, por fim, nunca acabou saindo.