Grávida de sete meses, Sabrina Petraglia está à espera de Maya, segundo fruto da união com Ramón Velázquez. Em entrevista ao portal Gshow, divulgada nesta terça-feira (10), falou sobre as dificuldades que passou na sua primeira gestação.
“Foi muito difícil o que eu vivi com o Gael [primogênito]. Não sabia o que era uma UTI de bebês. Minha história acabou de uma maneira muito feliz, mas eu ainda mantenho contato com algumas mães que não tiveram o mesmo final que o meu”, declarou ao veículo.
“Resolvi abrir minha história. Demorei um pouco porque isso mexeu demais comigo. Minha relação com o Ramón foi para outro patamar, porque a gente se apoiou. […] Hoje, entendo que não tive culpa, que Gael veio na hora que ele quis vir. A bolsa rompeu com 34 semanas e era a hora dele. Ele é apressadinho mesmo (risos)”, continuou.
Ao passar pelo momento, Sabrina sentiu a necessidade de compartilhar a história com mais pessoas.
“Depois de um tempo, pensei: ‘Preciso falar sobre isso’. Para avisar às futuras mães e até para criar essa rede de mulheres, porque é muito importante essa troca, tanto com as enfermeiras, quanto com as médicas e as outras mulheres. Isso foi fundamental para eu conseguir ficar de pé nos 19 dias na UTI. O tempo fechou para mim. Eu falei: ‘Socorro, posso perder o meu filho’. Ele nasceu e não respirava”, relembrou.
Para continuar, a atriz contou que só conseguiu pegar Gael após 10 dias do nascimento. “Chegou uma hora em que ele não evoluía. Demorou 10 dias para eu pegar meu filho no colo. Foi horrível. Então precisei falar sobre isso, tanto para abraçar outras mães, quanto para contar que essa experiência pode acontecer com qualquer um. E se acontecer, calma que tem saída. Para dar um fiozinho de esperança e para preparar também.”
Apesar das dificuldades, a situação trouxe força para Sabrina e a família.
“Essa experiência do Gael na UTI acho que foi um marco na minha vida. Já é forte a maternidade, né? Quando um bebê nasce é uma mudança avassaladora, passar pela UTI então é mais profundo ainda. Você dá valor a outras coisas. Minha vida mudou. Hoje na minha família é tudo muito mais gostoso, verdadeiro, sereno… Acho que essa experiência foi muito dolorosa e árdua, mas serviu para mudar muita coisa dentro da gente”, acrescentou.