Rodrigo Mussi apareceu nas telinhas e deu entrevista pela primeira vez após o acidente no último domingo (29/05). O ex-BBB recebeu em sua casa o ‘Fantástico’ e conversou com o repórter Maurício Ferraz. No bate-papo, o empresário falou sobre a madrugada do acidente, sobre a carreira e sobre planos futuros.
Além disso, Rodrigo também contou sobre traumas do passado. Durante a entrevista, o ex-brother abordou sua infância e sua relação com os pais.
“Eu nasci em um lar bem difícil, de pais que se agrediam na minha frente. Chegavam bêbados. Minha mãe ia trabalhar e deixava eu com uma mulher que abusava de mim, na época”, revelou.
Quando os abusos sexuais tiveram início, Rodrigo tinha por volta dos 5 anos. De acordo com ele, a violência durou quase três anos. “Tenho algumas lembranças desse abuso. Uma das poucas coisas que eu tenho da infância. Não sei como que a gente cresceu. Isso daí foi muito difícil”, contou ao ‘Fantástico’.
Como enfrentou muitas dificuldades durante a vida, durante essa entrevista exclusiva, Rodrigo fez um desabafo emocionante: “A pergunta que eu fazia muito pra mim mesmo era ‘Até quando eu vou lutar’? Porque acho que a vida foi toda uma luta, tive lutas frásticas, muito fortes. E aí eu perguntava: ‘Mas de novo? Agora que eu consegui talvez algo que poderia mudar minha vida financeira, de novo? Até quando eu vou lutar?’, se questionava.
PÓS-ACIDENTE
Ainda em entrevista ao ‘Fantástico’, Rodrigo Mussi revelou que perdeu 26 kg durante o período em que esteve internado, mas destes, o ex-BBB já recuperou 20.
“É um privilégio estar aqui. Ninguém esperava que eu voltasse após quase dois meses. A recuperação tá legal, progredindo bem. Mas o que os médicos dizem é que foi um milagre”, declarou. Na reportagem, o paulista apareceu em uma das sessões de fisioterapia em seu apartamento em São Paulo (SP).
Sobre o acidente, Mussi revelou que foi a primeira vez em que saiu sem documento de identidade e que não se lembra de muito daquela noite. “Sentei atrás e não tinha o costume de sentar atrás, não lembro se coloquei o cinto ou não.”