Reynaldo Gianecchini relembrou as especulações sobre vida pessoal e ainda sua sexualidade com as quais precisou na época em que estreou na TV em ‘Laços de Família’, em 2000. Atualmente com 49 anos, ele contou para a revista ‘Veja’ que era “caretinha” e que achava graça dos boatos que surgiam a seu respeito.
“É engraçado que especulavam sobre mim, e eu era casado, caretinha. Fui muito feliz com a Marília [Gabriela] — muito feliz, aliás, sexualmente. Quando nos separamos, pensei: já disseram tanta coisa sobre mim que eu tenho crédito para experimentar tudo o que falaram que eu fiz, mas ainda não tinha feito”, disse o ator.
Vale ressaltar que, em 2020, Giane declarou-se pansexual em outra entrevista. Isso significa que o ator encara de forma natural ter relacionamentos com homens ou mulheres, justamente por ser alguém curioso e que vive intensamente.
“Chegou um momento em que eu pensei: se eu falar sobre isso, alguém vai achar ruim? Não ligo. Minha empresa vai achar ruim? Não me preocupo. Ninguém vai me contratar para ser galã? Que bom. Ser eu mesmo era mais importante”, ressaltou.
FALANDO MAIS
Reynaldo Gianecchini não faz mais parte do time de funcionários da Globo desde julho do ano passado. Por isso, agora o ator fala abertamente sobre a emissora e, inclusive, revelou que era proibido falar sobre política no canal.
“Na Globo, a regra era não falar de política. E eu entendo. Mas chegou uma hora em que precisei me posicionar. O governo Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia. Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação do país está. Isso sem falar do setor cultural. O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro”, disse em entrevista à revista Veja.
Foi durante a pandemia de covid-19 que o ator passou a se posicionar politicamente, reconhecendo seus privilégios sociais. “Não tive problemas financeiros. Percebi que eu era desconectado da sociedade. Comecei a doar o meu salário. Eu fiquei mais empático e aprendi sobre política e questões sociais, como o racismo”, contou.