Chitãozinho e Xororó mudaram de nome no início da carreira. Para celebrar os 50 anos de ‘Fantástico’, o programa recebeu a dupla neste domingo (13). Eles falaram sobre a origem dos dois e o motivo para mudarem de nome, que antes eram conhecidos como José e Durval. A história deles começou no Paraná e vai ser contada na série ‘As Aventuras de José e Durval’, que estreia em 18 de agosto no Globoplay.
“Quando a gente era José e Durval, nós conhecemos dois apresentadores de rádio. Foi sugestão do Athos Campos para mudar o nome da dupla e colocar um que tivesse uma identidade mais forte, sertaneja. Já existia a música ‘Chitãozinho e Xororó’. A gente não gostou a princípio”, declarou Chitãozinho.
“Pelo contrário, eu achei horroroso. (…) A gente, desde molequinho, queria fazer uma música sertaneja para jovens também. A música sertaneja na época era só para quem era do interior, mas, na nossa cabeça, a gente tinha que levar a música sertaneja para as grandes cidades também. E ‘Chitãozinho e Xororó’ a gente achou caipira demais”, completou Xororó.
Entretanto, o novo nome da dupla sertaneja pegou. Chitão, o mais velho, passou a chamar o irmão Durval de Xororó. “Eu ficava muito brabo, eu não sou Xororó, eu sou Durval. A gente conta na série também”, brincou o pai de Sandy. A série do Globoplay tem sua estreia marcada para 18 de agosto. A produção mistura realidade e ficção, e conta a trajetória da de Chitãozinho e Xororó desde a infância até a consagração na carreira como dupla sertaneja.
CHITÃOZINHO E XORORÓ DERAM DETALHES DA VIDA PESSOAL
Em entrevista ao Notícias da TV, Hugo Prata, o diretor de ‘As Aventuras de José e Durval’, revelou que precisou conquistar a confiança da dupla. Prata, ao lado dos roteiristas, realizou longas conversas em reuniões virtuais durante a pandemia com os sertanejos para o desenvolvimento da série.
“Marcamos algumas conversas longas, passava uns 20 dias, marcávamos de novo pra construir. Nessas conversas, fomos provocando e explicando que eles precisavam contar as passagens mais difíceis e tristes da vida deles”, contou o diretor. “A dramaturgia é toda feita em cima da tragédia. Cutucamos e tiramos aos poucos os momentos de dificuldades, controvérsias, as histórias de família que ninguém sabia. Eles foram entendendo e soltando para a gente, e depois fizemos essa combinação”, completou.