A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investiga o influencer fitness Renato Cariani por suposto envolvimento com tráfico de drogas. Outras duas pessoas foram investigadas pela PF: Roseli Dorth, sócia de Renato, e Fabio Spinola, amigo do empresário.
O influenciador e os outros dois investigados foram indiciados pela PF por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além da fraude de notas fiscais, conforme revelam as investigações, foram desviadas cerca de 12 toneladas de componentes químicos, como a fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila, componentes usados na fabricação de crack e cocaína.
“As pessoas relacionadas aos fatos investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro”, disse em nota a Polícia Federal.
A defesa do empresário alega que o indiciamento ocorreu de forma precipitada, antes que Renato tivesse a oportunidade de prestar esclarecimentos. “As conclusões da Autoridade Policial expostas no relatório são equivocadas, e vêm sendo contraditadas no curso do procedimento. Apresentamos ao juízo dezenas de documentos que comprovam que Renato jamais participou de qualquer atividade ilícita, e temos a certeza de que sua inocência será reconhecida pela Justiça”, afirmou em nota.
A conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar o grupo pelos crimes.
PRONUNCIAMENTO DE CARIANI
No início de dezembro, o influenciador Fitness Renato Cariani se pronunciou a respeito da operação da Polícia Federal (PF) em vídeo publicado em seu perfil do Instagram. “Pela manhã eu fui surpreendido com o cumprimento de mandado de busca e apreensão da polícia na minha casa, onde eu fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas”, iniciou o professor de educação física. “Os meus advogados agora vão dar entrada pedindo para ver esse processo e eu vou entender o que consta nessa investigação.”, explicou Cariani.
“Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então todos os sócios sofreram em busca e apreensão. A empresa que está sofrendo a investigação, ela foi fundada pessoal em 1981, tem mais de 40 anos de história, é uma empresa linda, aonde a minha sócia com 71 anos e ainda é a grande administradora, a grande gestora da empresa”, continuou.
O atleta ressaltou ainda que a operação foi uma surpresa para ele e para os sócios, já que a empresa atua de maneira regular: “A empresa, uma empresa sede própria, que tem todas as licenças, todas as certificações nacionais e internacionais, que trabalha totalmente regulada”