Paulina Abelha morreu na noite da última quarta-feira (23), após ficar 12 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Primavera, em Aracaju (SE). Apesar da cantora ter sido hospitalizada com complicações renais, a causa da morte ficou confusa para parte do público.
A princípio, a artista chegou ao hospital para tratar de problemas nos rins, após voltar de uma turnê da banda Calcinha Preta, em São Paulo. No hospital, o problema em questão se agravou e ela foi transferida para a UTI.
Poucos dias depois, a cantora entrou em coma, sem causa elucidada. Na ocasião, surgiram boatos de que Paulinha tinha sofrido morte cerebral. No entanto, a assessoria dela negou a informação.
Na tarde da última terça-feira (22), o quadro da artista evoluiu para o de ‘coma profundo’, o mais alto, segundo a equipe médica. Em uma coletiva de imprensa, os profissionais de saúde explicaram que ela teve três tipos de disfunções: renal, hepática e neurológica.
O quadro clínico geral era estável, exceto a parte cerebral, que continuava em estado crítico. No mesmo dia, foram negadas as informações de que ela tinha uma bactéria no cérebro.
Com isso, surgiram dúvidas a respeito do uso de substâncias para emagrecer. Ricardo Leite, diretor técnico do hospital, afirmou que existiu a possibilidade de uma intoxicação medicamentosa. Entretanto, não havia certeza de que essa era a causa do coma profundo e do comprometimento renal, uma vez que a artista fazia acompanhamento para controlar os remédios.
Na declaração de óbito, o hospital afirmou que a Paulinha morreu em razão de um “comprometimento multissistêmico”. A cantora teria sofrido uma série de inflamações e lesões causadas por alguma substância que correu em seu corpo.
Paulinha Abelha morreu aos 43 anos, às 19h26 da última quarta-feira (23). O velório acontece nesta quinta-feira (24), no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju. Já na sexta-feira (25), o corpo será velado no Ginásio de Esportes José Maria, em Simão Dias (SE). O sepultamento será apenas para familiares.