A atriz Paolla Oliveira não se esquivou de uma crítica recente sobre seu corpo e suposto uso de “Photoshop”. Em seus stories, ela compartilhou uma resposta firme a um seguidor que levantou essa acusação, explicando detalhadamente os elementos envolvidos na produção de suas fotos. Vale mencionar que a atriz está recebendo críticas constantes por conta de seu físico.
Paolla, conhecida por sua atuação e beleza, destacou que não estava utilizando “Photoshop” nas imagens em questão, mas sim contando com uma equipe talentosa, mencionando a iluminação impecável proporcionada pela fotógrafa Bruna Castanheira. A atriz enfatizou que a produção de uma imagem vai além do retoque digital, envolvendo todo um trabalho de equipe.
Além disso, Paolla Oliveira aproveitou a oportunidade para abordar questões mais profundas relacionadas à pressão sobre a imagem das mulheres. Ela compartilhou suas reflexões sobre a necessidade constante de atender às expectativas alheias e expressou o desejo de ser reconhecida como um ser humano, aceitando-se com suas imperfeições.
A atriz ressaltou sua vontade de ser autêntica, independentemente das flutuações naturais do corpo ao longo do tempo. Ela abordou o incômodo de sentir a necessidade de corresponder às expectativas constantes, destacando que, como mulher, ela é sujeita a comentários e críticas frequentes, independentemente do contexto da imagem.
Veja o textão na íntegra:
“Sabe, fiquei pensando se responderia ou não esse tipo de comentário, e realmente não queria ter que vir aqui me justificar e dizer que estava usando uma meia, que completou o visual dentro da luz impecável da maravilhosa @brunacastanheira – e isso é trabalho de uma equipe fantástica e não de retoque. Mais que isso: me lembrei que comecei a falar mais abertamente sobre o incômodo de ter que caber o tempo todo nas expectativas alheias pra justamente poder usufruir de alguma liberdade que uma mulher no meu lugar possa ter conquistado.
E meu desejo sempre foi só SER. Com mais roupa, menos roupa, coerente ou incoerente, inconstante, mutável, com um corpo mais magro ou mais gordo – mas sempre imperfeita, simplesmente pq sou um ser humano e sempre insuficientemente boa, porque sou uma mulher. A maior prova disso? Este e mais os milhares de comentários assim frequentes aqui e em vários perfis que apareço, mesmo sendo a mesma, numa foto produzida ou exposta dançando na rua. Tai a resposta que eu não quero mais precisar dar, mas que ainda preciso”.