O dramaturgo Gilberto Braga morreu nesta terça-feira (26), aos 75 anos de idade, no Rio de Janeiro (RJ).
Ele estava internado deste a última sexta-feira (22) no Hospital Copa Star, localizado em Copacabana, na zona sul do estado, após ter uma perfuração no esôfago.
Ao G1, o neto de Braga, Bernardo Araújo, explicou que o familiar vinha lutando contra alguns problemas de saúde nos últimos anos. Ele passou uma cirurgia na coluna, uma no coração, e uma hidrocefalia. Além disso, Gilberto estava com dificuldades para andar.
“Aí ele acabou indo para o hospital na semana passada. Ele foi internado já bem mal, e lá foi constatada uma infecção generalizada por conta da perfuração no esôfago”, contou Bernardo. Segundo Araújo, o autor sofria há anos com problemas de saúde. Inclusive, chegou a passar por uma cirurgia na coluna, outra no coração e ter uma hidrocefalia, além de já apresentar dificuldades para andar.
Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil, com quem estava há quase 50 anos. Ainda não foram divulgadas informação de velório e enterro do corpo do autor.
HISTÓRIA
Gilberto Braga nasceu no Rio de Janeiro, no dia 1º de novembro de 1945. Após trabalhar como crítico de teatro e cinema do jornal “O Globo”, estreou como autor na emissora carioca em 1972, com uma adaptação de “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas, para um “Caso Especial”.
Sua primeira experiência em telenovela foi com Corrida do Ouro, em 1974, quando dividiu a autoria com Lauro César Muniz e Janete Clair. O primeiro sucesso veio dois anos depois, com “Escrava Isaura”.
Em 1978, estreou no horário nobre, com um dos seus maiores sucessos: “Dancin’ Days”. Sua estreia em minisséries foi com “Anos Dourados”, em 1986. Sua última novela na emissora foi ‘Babilônia’, em 2015.
Seu último trabalho como autor foi na novela ‘Babilônia’, em 2015. Ele desenvolvia a sinopse de ‘Feira das Vaidades’, seu próximo folhetim.