Mônica Martelli não conseguiu segurar a emoção durante o ‘Saia Justa’, programa do GNT, ao falar sobre a situação do amigo Paulo Gustavo, que está em terapia intensiva contra a covid-19, na última quarta-feira (7).
Em seu desabafo, a atriz contou que se sente uma mulher forte, mas que não está sabendo lidar com o medo de perder o amigo. “Me considero uma mulher forte porque enfrento os problemas, não finjo que não vejo. Ser forte não é não pedir ajuda. Faço terapia há muito tempo, tenho ferramentas psíquicas para lidar com a dor e o medo, mas desculpa…”, confessou Mônica, chorando.
Em seguida, ela falou sobre a relação entre ela, o ator e sua irmã, Susana Garcia. “Estou sentindo muito medo de perder um amigo que é meu irmão. A minha irmã, que vocês conhecem, é a melhor amiga do Paulo Gustavo hoje, ela é diretora dele, ela é médica, ela tem relação multifacetada com Paulo Gustavo porque ela exerce muitas funções”, explicou Martelli.
Susana tem acompanhado o quadro de saúde do ator, desde que ele testou positivo para a covid-19. “Ela sabe de todo o leque de complicações e ao mesmo tempo ela passa otimismo para a gente o tempo todo. Eu pergunto ‘como você consegue ter esa força e ela fala ‘Mônica eu vou me manter forte até o Paulo Gustavo sair pela porta daquele hospital, depois eu desabo'”, contou a atriz.
Mesmo diante do medo, Mônica contou que acredita na recuperação do amigo. “A fé, ela é inabalável. Hoje a gente fez uma oração e eu acredito muito. Mas mesmo com esse otimismo todo tem uma hora que a gente não consegue”, disse.
QUADRO DE SAÚDE
Paulo Gustavo segue internado para o tratamento da covid-19. Na última quarta-feira (7), ele recebeu algumas bolsas de sangue a fim de seguir com o ECMO, conhecido também como “pulmão artificial”. Quem deu a notícia foi Thales Bretas, marido do humorista.
“Nosso amado Paulo Gustavo segue melhorando aos pouquinhos. O caminho é longo e tortuoso, às vezes encontramos umas pedras, mas o destino final certamente é a cura! Sabemos que, por causa da ECMO (circulação extra corpórea em membrana, que é o pulmão artificial) ele tem que ficar anticoagulado, perde um pouco de sangue e, por isso, precisou tomar algumas bolsas”, escreveu ele em seu Instagram.
O dermatologista aproveitou para pedir doações de sangue, e lembrou que o país se encontra em uma situação muito delicada: “Assim como ele, certamente milhares de pessoas estão precisando de sangue nos hospitais, e a pandemia tem dificultado as doações, pelo medo de sair e se expor”.