Alcançar a vitória em um reality show é o objetivo principal de quem se habilita a participar de competições como o ‘Big Brother Brasil’ e ‘A Fazenda’. No entanto, esses programas só admitem um único vencedor e, consequentemente, todos os outros participantes ficam para trás. Apesar disso, muitos confinados conseguem reverter a situação e faturar mais de R$ 1 milhão com a vida pós-reality.
KERLINE CARDOSO
Um exemplo recente foi de Kerline Cardoso, a primeira eliminada do BBB 21. Antes do confinamento, ela acumulava 56,5 mil seguidores em seu perfil no Instagram. Ao sair, já contava com 488 mil. Hoje, reúne cerca de 1,5 milhão de fãs na rede, fatura em publicidades e tem a própria linha de pijamas, numa collab com uma marca de lingeries.
Apesar de já trabalhar com internet há um tempo, o reality foi essencial em seu crescimento. “Acho que essa experiência no digital me fez ter mais jogo de cintura e mente aberta sobre os negócios. A pandemia também fez o empreendedorismo digital decolar como nunca visto antes. E abrir um negócio próprio é algo arriscado. Você precisa ter tempo para mergulhar de cabeça, se integrar em tudo que está acontecendo”, conta a loira.
MATHEUS VERDELHO
Já Matheus Verdelho, que participou da sexta edição de ‘A Fazenda’, em 2013, já possuía uma sólida carreira de modelo, além de ser DJ. Entretanto, foi no programa que ele viu a chance de atrair novas oportunidades profissionais.
“Naquela época não existia essa pretensão de seguidores em redes sociais. E acho que justamente por isso o caminho foi aberto para o empreendedorismo. Eu já era ligado à moda, obviamente, tendo trabalho por mais de uma década como modelo, e me sentia capaz de produzir algo que fosse mais meu estilo”, conta. Assim, ele criou a a própria marca de roupas, a Hollywoodogz, que já fez collabs com marcas importantes, como a Jansport.
“Creio que o reality me ajudou a construir uma base para mais pessoas conhecerem o Mateus por trás da mídia: o diretor criativo de uma marca tão incrível como a Hollywoodogz”, pontuou.
ANDRÉ MARTINELLI
Apesar de não levar o prêmio máximo do ‘BBB 13’ e do ‘No Limite 5’, André Martinelli não deixou nenhuma chance de négocio passar ilesa.
“Já tive uma loja de produtos para nutrição e alimentação, mas também já tive uma produtora, e agora comecei a investir em um novo negócio. Quero poder levar saúde e qualidade de vida para as pessoas, tenho isso como propósito. E esse novo empreendimento me possibilitará isso, além, claro, de ter a capacidade de expandi-lo para mais lugares”, explica.
O capixaba revela que consegue conciliar a carreira de influenciador, modelo e empresário ao mesmo tempo porque foca em um nicho: qualidade de vida. “Mesmo tendo que dar mais atenção ao meu empreendimento, acabo desenvolvendo nele, trabalhos como influenciador. Hoje vejo que está tudo bem conectado”.
MILEIDE MIHAILE
Por sua vez, Mileide Mihaile, de ‘A Fazenda 13’, já era empresária bem antes de ingressar no programa. Logo, a decisão de ser confinada veio justamente de encontro com a vontade de expandir seus negócios.
“Eu já tinha a veia empreendedora antes do reality. Um dos motivos para eu ter topado participar foi propagar meu nome nacionalmente e transformar essa influência em força de negócios. E acho que de fato isso ajudou. Aparecer diariamente, por meses, em horário
nobre na TV aberta, amplia seu horizonte e faz com que várias oportunidades profissionais apareçam”, diz.
Ela afirma ainda que tem projetos para 2022 e que pretende lançar novidades no segmento de moda e beleza. “O empreendedorismo feminino está indo muito bem no Brasil e acho muito bacana como nós mulheres estamos superando qualquer expectativa”, finalizou.