Ana Hickmann e o marido, Alexandre Correa, de 54 anos, resolveram publicar um vídeo no canal da apresentadora no YouTube para falar sobre como foram os últimos dias desde que o empresário encerrou o tratamento contra um câncer no pescoço.
“No dia 17 de dezembro acabou meu tratamento oncológico. A rádioterapia e a químioterapia. Eu acabei o tratamento de uma maneira muito ruim. Fisicamente e mentalmente. Mentalmente eu estava destruído, e fisicamente… eu já me encontrava 18 quilos mais magro e extremamente cansado”, começou ele.
O empresário contou que já havia sido avisado de que enfrentaria dias difíceis. “Foi um negócio que não imaginava que era possível sentir tanto enjoo, tanta fraqueza. Estava pesando 77 quilos”, contou.
NATAL
No entanto, as dificuldades vieram mesmo no Natal, quando Ana preparou uma ceia e juntos, eles receberam convidados familiares que frequentam sua casa desde o início da pandemia de coronavírus.
“Família bem fechada, todo mundo fez teste de Covid, e todo mundo negativo”, ressaltou. “Eu não consegui almoçar no dia 24, e à noite, antes de receber o papai noel para o meu filho, desfaleci”, revelou.
O empresário contou ter acordado apenas no dia seguinte, com muito mal-estar, despertando preocupações em toda a família.
“No dia 25, estava deitado na cama, comecei a sentir um calafrio muito grande, mal estar maior do que já sentia. Deu tempo de gritar o nome da Juliana [enfermeira] e desmaiei no banheiro. Ela interrompeu o almoço de Natal, foi desagradável. Eu morri de vergonha. Ela pegou o motorista que estava em casa, a Ana e voamos para o hospital”, relatou.
Após dar entrada hospitalar, Alexandre foi submetido a alguns exames que diagnosticaram uma bacteremia, que corresponde a presença de bactérias na corrente sanguínea. “Minha parte respiratória estava bastante afetada”, contou.
Assim, ele ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Albert Einsten até o último dia 7. “Passamos o Ano Novo juntos no quarto de UTI e ficamos nós dois lembrando dos bons Réveillons, das festas.”
Por fim, ele contou ter sentido vergonha por “ter atrapalhado as festas”, ainda que fosse uma reunião de poucas pessoas. “Como a gente consegue fazer um estrago na vida social das pessoas por conta de um problema particular”, desabafou.