Mariana Goldfarb, influenciadora de 33 anos, contou à revista “Marie Clare” como foi vítima de um relacionamento abusivo no passado. Ela compartilhou os detalhes da sua dor e deu conselhos para outras mulheres que sofrem com a violência doméstica.
“Às vezes, o abuso é tão velado que você não percebe, mas é desmerecer você e seu trabalho, controlar o seu dinheiro, trair. Isso tudo engloba um relacionamento abusivo, por isso é tão importante falar. Eu realmente pisava em ovos com medo de falar algo errado enquanto ainda estava nesse relacionamento”, iniciou.
Logo depois, ela contou o porquê que decidiu falar sobre sua experiencia. “Quis explicar sobre o meu relacionamento abusivo, pois acho que trazer os meus problemas e as problemáticas que acontecem no meu campo pessoal para o campo mais amplo é um propósito. É assim que quero influenciar as pessoas, esse é meu trabalho”, disse.
“A cura vem através da fala, por isso fiz o vídeo. Quando a gente fala, abrimos a possibilidade de escuta e entendemos que não estamos só”, finalizou.
Mariana Goldfarb, que foi casada com Cauã Reymond por sete anos, falou à revista “Marie Clare” sobre o relacionamento abusivo que enfrentou em uma época da sua vida. Ela não disse se o agressor foi o ator, mas abriu seu coração sobre o trauma e a violência que sofreu. Ela também orientou outras mulheres que passam pela mesma situação.
DESABAFO
Na noite da última quinta-feira (16), Mariana Goldfarb interagiu com seus fãs nas redes sociais e respondeu algumas perguntas. A apresentadora e nutricionista riu de um internauta de Lisboa, que afirmou ter trocado olhares com ela na cidade.
“Eu não lembro, mas de fato, não tem homem pra mim no Brasil. Então pode ser, quem sabe… Lisboa, falam que homem legal é lá dos países nórdicos, mas é muito frio. É difícil gente, não é fácil não”, iniciou ela.
Solteira, a musa decidiu falar sobre relacionamentos abusivos. “Alguns pilares são fundamentais, sei que tenho privilégio de ter educação, conseguir pagar uma boa terapeuta, usar a Internet, celular a meu favor, pra estudar, a comprar bons livros, mas eu diria que terapia é essencial. Rede de apoio, leitura, é essencial.. Pra mim, foi muito importante e quando a gente começa a se educar, a gente começa a ver que tem nome, tem todo um padrão e vê que não estamos sozinhas, que é um tipo de relacionamento, aí tudo muda”, disse.
Uma fã perguntou como ela reconheceu que estava em uma situação de abuso emocional: “Basicamente quando a gente não consegue ser quem a gente é no ambiente, quando fica pisando em ovos, não pode falar, não sabe como a outra pessoa vai reagir, tudo vira um problema… Às vezes uma coisinha singela vira uma situação fora do contexto, quando se pega fazendo coisas que não fazia, quando não se veste da maneira que quer…. suas amizades não prestam, você não presta, tudo vira um problema”.
Após interagir com os fãs, Mari também postou imagens na praia em tons de cinza e enviou uma mensagem, que pode motivar muitas mulheres. “Sou feliz, alegre e forte, tenho amor e sorte aonde quer eu eu vá”, legendou ela.