Marcos Palmeira completa 59 anos nesta sexta-feira (19) da melhor forma! Isso porque a vida profissional vai muito bem com o personagem José Leôncio do remake da novela ‘Pantanal’. Em entrevista à revista Caras, o ator falou sobre o atual momento que está vivendo.
“Há quase um ano, gravo de segunda a sábado. Nunca decorei tanto texto! Pelo menos, mantenho o Alzheimer longe”, brincou. Ele, que interpretou Tadeu na primeira versão da trama exibida pela TV Manchete, em 1990, reconhece que as terras pantaneiras já não são mais as mesmas.
“O Pantanal está seco. Aquele monte de água que se via quando gravamos, em 1990, não se vê mais. Precisamos estar atentos para o aquecimento global”, destacou.
Sobre Zé Leôncio, Marcos acredita dar novas cores ao papel que foi do amigo Claudio Marzo (1940-2015). “Creio que o sucesso de Pantanal se dê pela humanidade que seus personagens demonstram, com seus lados positivos e negativos, dúvidas e afirmações, justamente como somos”, avaliou. A trama está prevista para chegar ao fim em outubro. Na sequência, o artista tomará o comando da série documental ‘A Era dos Humanos’, para o Globoplay.
OUTROS PROJETOS
Marcos, no entanto, não se limita. Na gaveta, ele tem o projeto de uma série com a mulher, a cineasta Gabriela Gastal, baseada no livro ‘Dezamores’, de Pedro Ayres. Este será o primeiro trabalho como ator e diretor e em parceria com a esposa, com quem está junto desde 2014.
“Esse projeto reflete o amadurecimento da nossa relação”, afirmou. “Meus pais têm 60 anos de casados e minha mãe sempre me diz que relacionamento precisa de investimento diário, de quebra de rotina. Aprendi muito com a Gabriela essa coisa de entender o espaço do outro, de ouvir, de ter a escuta para o outro. É uma construção diária”, apontou.
Além do lado artístico, Marcos também trabalha como empresário, coordenando a Fazenda das Palmeiras, que adquiriu em 1997. Foi durante o período da pandemia que ele se dedicou ao empreendimento voltado para a produção de orgânicos. “Fiquei uns dez meses na fazenda. Entendi melhor meu próprio negócio, aprimorei a gestão e, hoje, tudo funciona bem”, disse.
“É preciso resistir e ser persistente. Sinto que consegui fazer o que queria, que é contar histórias que entretenham, emocionam e façam as pessoas pensar. E ainda quero contar muitas outras”, resumiu.