Lorena Carvalho e Lucas Lucco tiveram o primeiro filho na madrugada da última sexta (19). Após o cantor compartilhar os primeiros cliques do pequeno Luca, chegou a vez da mamãe dividir um relato de parto emocionante em seu Instagram. No texto, publicado na última quinta-feira (25), ela descreve os detalhes do nascimento – da ida à obstetra até a ‘golden hour da família’ – contando que recebeu o apoio do marido em todos os momentos.
A loira contou que o trabalho de parto começou poucas horas após sair de uma consulta com a obstetra, onde optou por fazer um descolamento de membrana a fim de estimular o nascimento. “Na saída da consulta, já comecei a sentir algumas contrações, cheguei em casa, preparei um chá e me deitei. Reparei que as contrações estavam diferentes (mais fortes), comentei com meu marido e resolvemos marcar os intervalos, até que percebi que vinham ritmadas a cada 3 minutos e cada vez mais doloridas”, contou.
Na sequência, Lorena foi examinada por um enfermeira, em sua casa mesmo, até a chegada de uma doula – que seria responsável por auxiliar no processo. “Lembro de orar bastante e conversar muito com meu filho, dizia pra ele que eu estava pronta para recebê-lo, que estava tudo bem e ele estava seguro! Que podia vir com tranquilidade. Imaginava uma luz fluindo pelo meu ventre a cada contração, e mentalizava uma passagem linda pra ele! Isso me ajudava com a dor”.
Além disso, a mamãe de Luca relatou que contou com o apoio do maridão em todos os momentos: “Lucas ficou atrás de mim me dando apoio nas costas, me incentivando e me lembrando do quanto havíamos sonhado com aquele momento. Eu apertava forte a mão dele. Era meu ponto de equilíbrio”.
Após o aumento das contrações e atingir 7cm de dilatação, o casal se encaminhou para o hospital onde seria realizado o parto humanizado. “Lembro que eu pedi muito pela anestesia, as dores estavam muito intensas, comecei a dizer que não iria conseguir, que não seria capaz. Mas aquelas mulheres inspiradoras que estavam comigo naquela sala, tentavam me mostrar o tempo todo que eu iria conseguir, sim!”, agradeceu à equipe.
“Parecia uma eternidade pra mim! Até que minha médica me disse que já via os cabelinhos do Luca e perguntou se queríamos sentir, eu e meu marido colocamos a mão e a cabecinha dele já estava ali muito perto! Isso me motivou”, continuou.
Às 04:25, o bebê finalmente veio ao mundo, através de um parto natural humanizado, aproveitando as primeiras horas de vida sob os cuidados de Lorena e Lucas. “O momento mais esperado da minha vida havia chegado (…) Tivemos nossa golden hour e nada explica o que eu senti! Luca nasceu e eu renasci! Olhei pra ele e pro meu marido e agradeci em silêncio à Deus pela minha família! Jamais me esquecerei desse momento!”, finalizou.
Confira o relato na íntegra:
“No dia 18 de março, à tarde, tive consulta com minha obstetra por volta das 15:30. Fizemos o cardiotoco (Luca super bem) e optamos por fazer outro descolamento de membrana para estimular o trabalho de parto. Na saída da consulta, já comecei a sentir algumas contrações, cheguei em casa, preparei um chá e me deitei. Reparei que as contrações estavam diferentes (mais fortes), comentei com meu marido e resolvemos marcar os intervalos, até que percebi que vinham ritmadas a cada 3 minutos e cada vez mais doloridas.
Mandei mensagem para a Dra. Lia por volta de 18:00 e ela perguntou se eu gostaria que a enfermeira da equipe me avaliasse, eu disse que sim. Assim que a enfermeira Laysa chegou, me disse que eu estava na fase latente, e aí realmente caiu a ficha pra mim, o momento do nosso encontro havia chegado, eu estava em trabalho de parto. Pedi para chamarem a [doula] Ana para me ajudar. Por volta de 00:00 a enfermeira Pamela Ananias chegou e deu continuidade às avaliações.
Ela e a Laysla me monitoravam o tempo todo. Belisquei algumas frutas com mel, em alguns momentos conversava com a equipe e meu marido e em outros só queria fechar meus olhos e me concentrar. Lembro de orar bastante e conversar muito com meu filho, dizia pra ele que eu estava pronta para recebê-lo, que estava tudo bem e ele estava seguro! Que podia vir com tranquilidade. Imaginava uma luz fluindo pelo meu ventre a cada contração, e mentalizava uma passagem linda pra ele! Isso me ajudava com a dor.
As contrações foram ficando cada vez mais fortes, lembro de, por volta de 02:00 da manhã eu falar pra Ana que estava doendo muito! Ela sugeriu que eu fosse pro chuveiro tentar dar uma aliviada, e realmente ajudou bastante! Deixei a água caindo nas minhas costas sentada na bola de pilates, Lucas ficou comigo dentro do box, sempre com amorosidade e palavras de apoio, não soltou minha mão de jeito nenhum. Daí a surpresa, minha bolsa estourou! Olhei pro Lucas e disse: ‘nossa, é igual nos filmes’. Mal eu sabia o que vinha pela frente! Sabe de nada, inocente kkkk. A enfermeira logo me avaliou e eu já estava com 7cm de dilatação. As coisas começaram a ficar difíceis pra mim. Rapidamente fomos para o hospital, Lucas dirigindo e eu no banco de trás com a enfermeira. Ao chegar, a Dra. Lia e a Dra. Geisa já estavam me aguardando,seguimos direto pra sala de parto, as contrações estavam cada vez mais intensas, eu estava na partolândia!
Pedi pra sentar na bola de pilates e daquele cantinho não sai mais, não via mais muita coisa e não escutava muito as pessoas. Lembro que me sugeriram banheira, troca de posição, mas o medo era tanto de me mexer e doer mais, que não aceitava. Lucas ficou atrás de mim me dando apoio nas costas, me incentivando e me lembrando do quanto havíamos sonhado com aquele momento. Eu apertava forte a mão dele. Era meu ponto de equilíbrio. Logo trocamos a bola pela banqueta, lembro que eu pedi muito pela anestesia, as dores estavam muito intensas, comecei a dizer que não iria conseguir, que não seria capaz. Mas aquelas mulheres inspiradoras que estavam comigo naquela sala, tentavam me mostrar o tempo todo que eu iria conseguir, sim!
Minha querida médica Dra. Lia, Dra Geisa, a enfermeira Pamella, a doula Ana Paula, a pediatra Dra. Raissa e a Dra. Juliana. Lembro da minha médica dizer que eu estava com quase 10cm de dilatação, que não valia a pena a anestesia naquele momento, logo logo meu filho estaria nos meus braços. Eu reclamei muito kkkkk. Mas seguimos assim. Por volta de 03:51 vieram os 10cm de dilatação e entramos no expulsivo. E sim, dói pra c@r&lh4!!! (Perdão pela palavra). O tal do círculo de fogo não é brincadeira. Incrível ver como nosso corpo trabalha, a vontade de fazer força era enorme e involuntária! Lembro que depois de alguns puxos eu ficava me perguntando porque estava demorando tanto! Parecia uma eternidade pra mim! Até que minha médica me disse que já via os cabelinhos do Luca e perguntou se queríamos sentir, eu e meu marido colocamos a mão e a cabecinha dele já estava ali muito perto! Isso me motivou!
Minha médica perguntou se o Lucas queria ficar na minha frente para receber nosso filho, era algo que já havíamos combinado. Logo a minha doula trocou de lugar com o Lucas, me deu apoio nas costas e apertou forte minha mão. O momento mais esperado da minha vida havia chegado, fiz mais um pouco de força e, exatamente às 04:52, nasceu meu filho, de parto natural humanizado, acolhido pelas mãos do papai e direto pro colo da mamãe! Tivemos nossa golden hour e nada explica o que eu senti! Luca nasceu e eu renasci! Olhei pra ele e pro meu marido e agradeci em silêncio à Deus pela minha família! Jamais me esquecerei desse momento!
Meu filho, que privilégio viver esse momento com você! Faria tudo de novo quantas vezes fosse necessário!”