Eita! A Justiça determinou que Lexa pode ser obrigada a pagar uma dívida no nome do marido, Mc Guimê. O cantor perdeu um processo milionário após não quitar parcelas de uma casa de luxo em 2016, e chegou a ter todas as recompensas do BBB 23 penhoradas.
A ação foi movida pelos prévios donos do imóvel localizado em Alphaville (SP), e o rapper foi condenado a pagar os advogados da parte vencedora do processo. Segundo informações do Splash UOL, a Justiça demanda uma quantia de R$ 421 mil, mais correção, destinada aos profissionais da lei.
A decisão também aponta Lexa como responsável pela dívida dos honorários por ser casada com Mc Guimê em comunhão universal de bens. Por consequência, a artista pode ter até 30% de seus rendimentos mensais bloqueados e penhorados legalmente. Tal manobra ainda não foi realizada, pois a cantora pode recursar a ordem.
ENTENDA A DÍVIDA
Enquanto o funkeiro estava confinado no BBB 23, a Justiça do Estado de São Paulo determinou que os valores que o cantor recebeu por sua participação no reality seriam penhorados. O motivo? Uma dívida milionária criada pelo artista por não quitar o valor de uma casa.
Em 2016, Guimê comprou uma residência no condomínio Alphaville 10, na cidade de Santana de Parnaíba (SP), que valia cerca de R$2,2 milhões. Apesar de ter iniciado o pagamento, os credores afirmaram que o cantor deixou uma dívida de R$777 mil reais.
Logo após sua expulsão do reality, todo o valor captado por Guimê foi penhorado – desde o cachê até prêmios em provas. R$2,9 milhões foram cobrados pelos credores: a Globo e a Endemol, empresa dona do formato BBB mundialmente, tiveram que depositar as recompensas do brother em uma conta judicial.
COMO ASSIM?
O alto preço foi justificado por uma indenização “por fruição”, que cobra uma espécie de aluguel pelo tempo que o Camarote do ‘Big Brother Brasil‘ morou na propriedade. No final de 2020, o parceiro de Lexa foi condenado em primeira instância. Como não fez o pagamento, a penhora foi confirmada.
“O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, declarou o relator do processo contra o artista.
A equipe de Guimê afirmou que os proprietários não cumpriram com sua parte do contrato, entregando a residência sem as reformas combinadas. E garantiu ter abatido os valores, dizendo que as taxas cobradas eram abusivas.