Lázaro Ramos conversou sobre política com público da Bienal do Livro de São Paulo, na última segunda-feira (4). O ator, diretor e escritor aproveitou a divulgação de seus livros infantis para ressaltar a importância da valorização da educação no país. Foi então que um dos presentes sugeriu que ele se candidatasse a um cargo político, segundo informações de Splash UOL.
“Será, gente? Convite tem muito, mas… Não sei! Eu queria ser presidente do Brasil. Eu queria (…) Já pensou Taís [Araujo] de primeira-dama? Pô, tô benzão”, brincou em menção à esposa.
Em outro momento, Lázaro expressou seu descontentamento com as decisões de Jair Bolsonaro (PL) referentes à cultura e à educação. “A gente escreve para criança. Para as crianças já irem botando na cabeça o ‘fora Bolsonaro’”, declarou.
Ele continuou: “Para reconstruir esse país, primeiro, tem que trocar de presidente. Estou falando isso como provocação, mas é porque não tem como a gente, nesse espaço tão importante, não debater isso”.
“A gente está vindo de um período onde tem uma celebração a ignorância, uma desvalorização da educação, da figura dos professores, do poder e da importância dos livros. Inclusive taxando mais os livros e liberando armas. Esse é o momento que a gente está vivendo e é preciso falar”, lamentou o artista.
Por fim, Lázaro concluiu: “Precisamos voltar a valorizar a educação, a literatura, o acesso ao livro, a cultura. Não tem jeito. O país é feito disso também. Não existe conhecimento possível quando a gente celebra a ignorância, fake news, desinformação”, sendo aplaudido de pé pelo público.
Vale mencionar que Lázaro Ramos já lançou quatro livros infantis: ‘Edith e a Velha Sentada’, ‘O Pulo do Coelho’, ‘O Caderno de Rimas de João’ e ‘O Caderno Sem Rimas da Maria’, sendo os dois últimos dedicados aos filhos Maria Antônia e João Vicente, de 11 e 7 anos, respectivamente.