Kiko, da banda KLB, usou as redes sociais na última sexta-feira (19) para se defender das acusações de que teria furado a fila para ser vacinado contra a covid-19.
Por meios dos Stories de seu perfil no Instagram, o cantor, que mora atualmente nos Estados Unidos, desabafou sobre o assunto e esclareceu o que, de fato, aconteceu na ocasião. Segundo o irmão de Leandro e Bruno, tudo não passou de um mal entendido.
“Vou contar rapidamente o que aconteceu: eu, Francine [esposa] e mais uns amigos combinamos de ir lá tentar tomar a vacina. E assim fizemos. Chegamos 9h30 da manhã, estávamos em três carros e, lá por 12h30, o amigo do primeiro carro precisava muito ir ao banheiro, afinal a gente já estava na fila há muitas horas. ‘Kiko, vem pro meu carro, assuma a direção aqui e vou numa conveniência, porque preciso fazer xixi'”, contou o artista.
Ao voltar para o carro, Kiko foi acusado de ter furado a fila, o que ele afirmou não ter acontecido.
“Quando voltou, ele falou: ‘por que a gente não fica em um carro só?’. Saí da fila, a gente estava há horas na fila, tiramos nosso carro e ficamos lá batendo papo. Três pessoas passaram a rodear o carro, foram falar com uma pessoa da organização. O supervisor veio falar com a gente que o pessoal estava reclamando que a gente não estava nesse carro”, continuou.
Na sequência, o cantor relatou o que respondeu para o supervisor: “Estávamos em três carros, a oito carros do primeiro, tiramos nosso carro da fila, mas se preferir a gente desce do carro, espera oito carros serem vacinados e a gente é vacinado na sequência.”
Kiko garantiu que ninguém saiu prejudicado com sua atitude. “[O supervisor] disse: ‘a vacinação é por carro, então não importa quantas pessoas estão no carro. Você tiraram dois carros da fila e deram oportunidade para outros dois carros na fila. Pessoas que viram que era eu que estava no carro. Prosseguimos na fila, fomos vacinados às 17h30 e foi assim que ocorreu”, concluiu.
VACINA EFICAZ
A vacina de Oxford, produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é eficaz contra a variante brasileira do novo coronavírus.
A confirmação é da coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil e diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena (Itália), a médica carioca Sue Ann Costa Clemens.
De acordo com a pesquisadora, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e que no Brasil está sendo produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), demonstrou eficácia em neutralizar a variante P.1 do novo coronavírus.
A variante brasileira, identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante de Oxford. A declaração se baseia em pesquisa que ainda não foi revisada por outros cientistas e nem publicada em revista, mas está disponível online. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).