Kelly Key desabafou, em entrevista ao jornal ‘O Globo’, sobre os desafios na luta contra a psoríase – doença autoimune que causa marcas e lesões na pele. Segundo a cantora, o diagnóstico veio recentemente, durante uma viagem a Portugal, e a doença já chegou a acometer metade de seu corpo.
“Durante a minha primeira temporada em Portugal, apareceram as primeiras lesões na pele, que ficaram mais intensas depois que tive Covid-19, em dezembro do ano passado”, contou.
Com isso, Kelly Key deu início aos tratamentos, porém não teve bons resultados nas primeiras tentativas. “Fiz todos os exames, inclusive uma biópsia. Com o resultado nas mãos, começamos a tratar a psoríase, uma doença autoimune. Mas, sem muito sucesso. Há alguns meses, voltei para o Brasil com a família e procurei minha dermatologista. Manipulamos um tratamento, mas não deu muito resultado”, continuou.
Foi então que, com a situação ainda mais grave, a cantora recorreu a métodos mais radicais. “Minha médica entrou com um imunossupressor. As lesões tomaram mais de 50% da minha pele, pernas, costas, cotovelo. A crise foi bem séria”.
A boa notícia é que os resultados obtidos pelo tratamento foram eficazes, levando ao desaparecimento das lesões. “O remédio me salvou e hoje as lesões estão cicatrizadas. O que tenho são manchas esbranquiçadas que vão sumir. Ainda preciso tomar imunossupressor por um tempo”, explicou Kelly.