Em bate-papo sobre maternidade, Karol Conká conversou com Viih Tube e Tata Estaniecki no quadro ‘MaterniDelas’, do podcast ‘PodDelas’. No episódio que foi ao ar nesta sexta-feira (25), a participante do Big Brother Brasil 21 contou que o filho ficou um ano sem ir à escola por conta dos ataques que sofreu após a participação no reality show.
“Você super conseguiu proteger o Jorge quando ele era mais novo. Como foi depois que você saiu do BBB, com super índice de cancelamento? Como foi pra ele que viu isso, viveu na pele?”, quis saber a apresentadora.
A ex-BBB relatou que já se sentia aflita pelo herdeiro fruto da antiga relação com o também rapper Gustavo Cadelis, mesmo antes de deixar o reality: “Lá dentro, meu instinto maternal já estava urrando. Porque eu pensava ‘não, sei que não estou muito legal’. Porque eu estava extremamente irritada”, confessou Karol.
Vale lembrar que a artista foi eliminada do reality com 99% dos votos. Ela também comentou como lidou com essa grande rejeição. “O pessoal me chamando de psicopata. ‘Como pode ela não estar chorando? Como pode estar sorrindo no dia da eliminação?’ Eu ia ver meu filho. Nada mais importava, eu queria pegar e abraçar ele”, falou.
Karol ainda descreveu o reencontro com o filho após o confinamento. “Quando eu saí e vi a carinha dele no hotel, muito assustado… Eu me senti um lixo. Eu só falava ‘me perdoa, me perdoa’. E ele ‘não, tá tudo bem. Eu nunca vi você daquele jeito‘. Não brigo com meu filho, eu nunca coloquei ele de castigo e eu tentava explicar pra ele. ‘Olha, quando você é figura pública, você entra num programa que é pra ser julgado…’”, contou.
UM ANO
Em sequência, a cantora comentou os problemas que Jorge, de 16 anos, teve na escola. “Ele ficou sem ir pro colégio, né…“, disse. Questionada sobre o tempo, ela respondeu: “Ah, um ano…”.
Logo após, o vídeo pula para a parte em que ela relata uma conversa que teve com o menino. “Quando ele foi [para escola] fizeram umas piadinhas lá. Ele é muito calmo, ele nunca foi agressivo. Mas ele teve uma reação com o menino. Porque o menino chamou ele de ‘filho da mamacita’. Aí eu conversei com ele… ‘Mas você não é o filho da mamacita? Você tem vergonha de ser meu filho? Mas se você tiver, também pode falar. Porque eu tenho um pouquinho de vergonha de ser eu’”, lembrou.