Juliano Cazarré usou as redes sociais para falar sobre a saúde da filha caçula, a pequena Maria Guilhermina, de apenas 9 meses, que voltou a ser hospitalizada na última semana, no Rio de Janeiro (RJ). Na segunda-feira (20), o ator explicou que a filha enfrenta “dias um pouco delicados”.
Isso porque a bebê está internada para retirar a cânula da traqueostomia. “Ela tá bem, no hospital, são dias um pouco delicados. Ela tá precisando de muito cuidado, muito medicamento, tem que dar tudo certinho”, afirmou o artista.
Cazarré disse que a filha tem dias bons e outros não tanto. “Tem hora que ela está um pouquinho melhor, tem hora que ela está um pouquinho mais incomodada. Acho que ela ficou sentindo os procedimentos”, explicou.
Juliano disse que, além de trocar a cânula da traqueostomia, os médicos trocaram também a cânula da gastrostomia – por onde a menina se alimenta -, e colocaram um acesso venoso no pescoço para dar os medicamento. “Acho que todos esses locais que mexeram, ela sente dor. Então, [tem que] cicatrizar mesmo esses lugares que foram mexidos e acertar a medicação toda. Ela sentiu”, esclareceu o pai.
Por fim, o ator voltou a pedir orações para a família e aproveitou para lembrar de outras crianças e famílias que também possam precisar de ajuda. “Pedimos pela Maria Guilhermina, por todas as crianças que estão em UTI, por todas as crianças na rua, na fila de adoção. Mãezinha do céu, que pela sua intercessão, todas essas crianças encontrem a a cura no dia de hoje e as na fila de adoção encontrem um lar de amor”, disse.
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GUERREIRA
Maria Guilhermina nasceu com uma cardiopatia chamada anomalia de Ebstein. Desde que veio ao mundo, em junho de 2022, a menina já passou por três cirurgias, intubações, uma parada cardíaca e lesões neurológicas, precisando ficar semanas na UTI.
Desde dezembro, a bebê recebe cuidados em casa e a família conta com a ajuda de uma técnica de enfermagem 24 horas por dia. Além disso, Maria faz fisioterapia pulmonar três vezes ao dia e conta com o auxílio de uma terapeuta pulmonar.
NA LUTA
Em entrevista à revista Marie Claire, Letícia Cazarré, mãe de Maria Guilhermina, contou que a filha pode ter adquirido uma infecção silenciosa em casa. “No dia que internou para fazer o procedimento [15 de março], vi que não estava no normal dela, estava aérea. Ela sente, fica desestabilizada.”
Diante da febre, os médicos aplicaram antibiótico. Mas, ainda assim, o estado da menina se agravou. “No dia seguinte ela teve um episódio de convulsão e seguiu internada para fazer exames neurológicos.”
Por isso, o acompanhamento da menina é intenso, para evitar que ela sofra ainda mais problemas, como um choque séptico. “Quero vê-la livre de tudo isso, que ela possa ter uma vida normal. É o meu maior sonho.”