Jojo Todynho participou do podcast ‘C/Alma’, de Mariana Goldfarb e, durante a entrevista, refletiu sobre rivalidade feminina e pressão estética.
“O que me frustra é [a crítica] partir do sexo feminino, igual quando falam ‘Jojo tem tanto dinheiro e não faz uma bariátrica’. Há tempo para tudo na vida. Este não é o momento. Eu tenho dinheiro, mas eu vou embora e tudo isso vai ficar. Vou deixar de ser feliz, deixar de aproveitar para me caber numa estética que não existe?”, iniciou.
“Não existe só mulher que veste 36 e 38. Parem com isso. Quando estou do lado da Gracyanne, minha musa, me sinto tão gostosa quanto ela. Sou fã e a admiro. Se não tiver união, a gente vai sofrer até ganhar um pouco a mais e a sociedade entender que ela nos deve respeito”, continuou.
RACISMO
Ainda na entrevista, a cantora fez uma reflexão acerca do racismo e revelou que estuda constantemente sobre o assunto.
“Ser milionária não te isenta de sofrer racismo. Eu não sou militante porque eu não sei, mas estou aprendendo. Nós, pretos, não temos o direito de errar. Quando a gente é preto, tem que ser duas vezes melhor. As pessoas botam a mulher como reativa, raivosa, favelada, barraqueira”, disse.
“Que eu seja barraqueira, mas falando tudo na cara, não deixando de me expressar. Sou favelada, mas vou me posicionar e falar o que eu sinto. Ninguém vai me calar. Quero estudar para falar com propriedade e certeza. Você nunca sofreu? Mas tem o dever de aprender, não replicar mais e ter respeito pelos outros”, completou.