O ator João Fernandes publicou, nesta quarta-feira (22), uma mensagem falando sobre o primeiro ano da morte da atriz Mabel Calzolari, com quem ele teve um filho, Nicolas, de quase 3 anos.
Nas redes sociais, ele publicou uma foto dela e falou sobre como foi este último ano sem a ex. Na época do falecimento, João e Mabel não eram mais um casal.
“Um ano sem seu sorriso. Um ano sem a melhor mãe do mundo. Um ano de imensa saudade. O mundo sente sua falta, Dida. Você continua inspirando! Até logo. Obrigado por ser!”, começou.
Em seguida, o ator comentou sobre como está o filho dos dois. “Ah, o Nicolas está a sua cara! Seu momento chegou! Hehe”, brincou no final.
MAIS SAUDADES
Quem também relembrou Mabel Calzolari em seu aniversário de morte foi a sua amiga e atriz Monique Curi. No Instagram, ela relembrou sua amizade com a ex de João e não poupou elogios à amiga.
“Nossa amizade foi meteórica. Te conheci naquela entrevista que você me deu pro meu Canal e a paixão foi imediata. Fiz o que pude e não pude pra te salvar. Só eu e sua mãe sabemos… Mas você é boa demais”, escreveu.
Monique finalizou dizendo: “Na minha opinião, um anjo. E anjos não ficam neste mundo. Anjos ficam onde você está. Penso sempre em você. Saudades pra sempre”.
CAUSA DA MORTE
A atriz Mabel Calzolari morreu em junho de 2021, aos 21 anos de idade. A artista lutava contra a aracnoidite torácica, uma condição rara que começou a se manifestar logo após dar à luz Nicolas, seu único filho, em 2019. Trata-se de uma inflamação da aracnóide, uma das três membranas que revestem o cérebro e a medula. Ela tem o formato de uma aranha, por isso o nome.
“Nessas cavitações, corre o líquido encéfalo raquidiano. Quando há uma inflamação dessa membrana, é chamado de aracnoidite – uma inflamação da aracnóide. Ela é muito comum no pós-traumático ou em pacientes que lesionaram a coluna, por exemplo, e estão estáveis”, explica o neurologista Felipe Gargioni Barreto, da Clínica Personal Ortopedia.
As complicações vividas por Mabel desde quando teve o filho por meio de uma cesária são muito raras. O acúmulo de líquido nessa região é chamado de siringomielia. Isso faz com que piore a circulação do líquor – produzido no cérebro, responsável por transportar nutrientes e agir contra infecções.
“Começa a gerar pressão no sistema nervoso, fazendo com que ele não funcione direito, levando a dores, dificuldade de caminhar, má coordenação motora, ou somente dores. Os sintomas são bem variáveis”, conta o médico. Com o passar do tempo, o paciente pode sentir dores e movimentos involuntários que culminam em paraplegia e tetraplegia caso não sejam tratados.