Considerado de cunho homofóbico, um comentário de Patricia Abravanel, feito em seu programa ‘Vem Pra Cá’ (SBT), viralizou na internet nesta terça-feira (1). Vários artistas têm usado suas redes sociais para se pronunciar sobre o assunto e o ex-BBB João Luiz não ficou de fora.
Após escutar da apresentadora que a criação conservadora precisa de compreensão por parte da comunidade LGBTQI+, o professor de geografia usou seu Twitter oficial para dar sua opinião.
“E ainda zomba da nossa sigla!”, começou, referindo-se ao trecho em que a apresentadora: “LGDBTYH, não sei”, ao se referir aos LGBTQI+.
“As pessoas deveriam ter a obrigação de estudar sobre o assunto para não reproduzir um discurso como esse”, concluiu o ex-brother.
Confira:
e ainda zomba da nossa sigla!
as pessoas deveriam ter a OBRIGAÇÃO de estudar sobre o assunto pra não reproduzir um discurso como esse. https://t.co/obVPptFILC— João Luiz (@joaoluizpedrosa) June 1, 2021
ENTENDA
Patricia Abravanel falou sobre a polêmica envolvendo Caio Castro e Rafa Kalimann, que compartilharam um vídeo de um pastor dizendo não concordar com relacionamentos homoafetivos, mas que os respeitava. Durante o ‘Vem pra Cá’ (SBT) desta terça-feira (1º), a apresentadora pediu compreensão com quem “está aprendendo”.
“Eu acredito que nós, mais velhos, e nós que fomos educados por pais mais conservadores, a gente está aprendendo, a gente está se abrindo, mas eu acho que é um direito também das pessoas respeitarem. Por que não concordar em discordar?”, questionou a apresentadora de 43 anos.
Patrícia seguiu dizendo que não acha que Caio Castro ou Rafa Kalimann sejam preconceituosos e que a comunidade LGBT precisa “ser mais compreensiva”: “Eu acho que eles realmente foram educados de uma outra maneira. Então, assim como ‘LGDBTYH’, não sei [o correto é a sigla LGBTQI+], querem respeito, eu acredito que eles tem que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo pra isso”.
“É muito difícil educar filhos e falar assim ‘que que eu vou falar pro meu filho? Como falar?’ Porque a gente não sabe lidar. Tem que ter respeito e compreensão e não massacre e cancelamento. […] É assim que a gente vai chegar num mundo sem homofobia e sem tantas discussões e cancelamentos”, completou.