O Brasil está em luto desde a morte de Glória Maria nesta quinta-feira (2). A TV Globo, em homenagem à jornalista que passou mais de 40 anos na emissora, resolveu mudar a programação para esta noite.
O último episódio do ‘Lady Night’ desta temporada seria lançado após o BBB 23, com entrevistas e esquetes com ex-dupla Simone e Simaria. Apesar do programado, o programa de Tatá Werneck com Glória Maria será reprisado, em memória da grande profissional das notícias.
O programa, que foi transmitido durante a segunda temporada, contou com quadros hilários como o “Entrevista com Obstáculos” e o famoso “Infama”, com perguntas e respostas que geram manchetes infames.
VIDA DE AEROPORTO
Durante o programa, Glória falou sobre o que leva em suas bagagens pelo mundo.
“Meus diretores morrem de medo que eu seja presa por excesso de pílulas. Levo uma mala de mão com as minhas pílulas, são quase cem por dia, fui acumulando ao longo da vida, levo todas na mala de mão porque elas não podem correr o risco de extraviar”, explicou.
Confira um trecho da entrevista:
MUSA DO JORNALISMO
Além de brilhar em reportagens para coberturas pela TV Globo envolvendo o Carnaval, a jornalista já fez sucesso ao ser princesa do bloco Cacique de Ramos quando era jovem e chegou a desfilar na Imperatriz Leopoldinense em 2015.
Suas memórias como a primeira princesa do bloco foi recordada por ela mesma em suas redes sociais em 2019. A comunicadora que apareceu pela primeira vez na Globo, no programa do Chacrinha, publicou uma foto do acontecimento e anunciou que aceitou o título escondida do pai.
Sua estreia na avenida foi quando ela já estava com a carreira de jornalista consolidada. Gloria foi destaque do abre-alas da Imperatriz Leopoldinense, na Marquês de Sapucaí, em 2015, ao lado do ex-jogador de futebol Zico. No evento, ela usou um vestido prata repleto de brilhos.
Contudo, a jornalista participou por muitos anos da cobertura do evento. Além dos momentos de alegria, ela também passou por momentos conturbados. Como por exemplo em 1992, quando Gloria Maria chegou a enfrentar uma confusão. Na ocasião, membros da escola Unidos de Vila Isabel a impediram de falar com a primeira porta-bandeira da escola ao vivo.
“Eu quero saber o que houve com ela”, repetia ela ao tentar entender por que a porta-bandeira Mariazinha estava chorando na avenida, enquanto membros da escola a impediam de se aproximar. Depois da confusão, a jornalista informou que o choro era porque a roupa da porta-bandeira não ficou pronta a tempo para o desfile.