Drauzio Varella foi um dos amigos que estiveram na missa de sétimo dia de Jô Soares, na noite da última sexta-feira (12), que ocorreu na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, em Higienópolis, São Paulo (SP). Na cerimônia, o médico discurssou e revelou uma escolha do apresentador: morrer em casa.
O ritual começou com a dramaturga Maria Adelaide Amaral lendo o ‘Salmo 22’. Depois, a celebração foi guiada pelo bispo dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancelotti.
Ao longo do ritual, diversos amigos prestaram suas homenagens. Um deles foi Drauzio Varella, que contou que o apresentador preferiu deixar o hospital e passar os últimos dias de vida em casa, assistindo filmes clássicos noir, que era seu gênero favorito. “É difícil falar do gênio tendo convivido com ele”, afirmou o médico.
Já o editor Matinas Suzuki Júnior também homenageou o humorista e leu as páginas finais do segundo livro de memórias de Jô. Flávia Pedra Soares, ex-companheira de Jô, por sua vez, relembrou que ele sempre repetia “morrer é fácil, difícil é a comédia”, em menção à frase atribuída ao comediante britânico Edmund Gwenn.
Outros famosos também foram à missa de sétimo dia de Jô, como Marília Gabriela, Cláudia Raia, Irene Ravache, Mônica Martelli, Adriane Galisteu, Leandro Karnal e outros.
Jô Soares sofria de problemas no pulmão e morreu depois de uma falência múltipla dos órgãos, na madrugada do último dia 5. Ele tinha 84 anos.