Daniel Alves falou pela primeira vez desde a acusação de estupro que enfrenta, motivo pelo qual ele está preso preventivamente na Espanha. Em entrevista ao jornal local La Vanguardia, o jogador de 40 anos disse perdoar a mulher que o acusa e não saber “por que ela fez tudo isso”.
“Estou com a consciência tranquila. Eu nunca machuquei ninguém intencionalmente. E nem ela naquela noite. Não sei se ela está com a consciência tranquila, se dorme bem à noite. Eu a perdoo, ainda não sei por que ela fez tudo isso, mas eu a perdoo“, contou.
Ainda ao veículo espanhol, Daniel ressaltou sua inocência e afirmou que a única pessoa a quem deve pedidos de desculpas é Joana Sanz, sua ex-esposa, que anunciou a separação ainda em março. Ele afirmou que a espanhola foi o motivo para ter trocado sua versão da história nos tribunais cinco vezes.
“Já pedi perdão pessoalmente a ela aqui, na prisão, mas devo fazê-lo publicamente, porque a história é pública, a ofensa é pública e ela merece essas desculpas públicas”, iniciou o brasileiro, que continuou: “Tive medo de perder a Joana e por isso menti. Lutei desesperadamente para salvar meu casamento da infidelidade, independentemente das consequências que estou pagando.
A entrevista ao jornal foi um pedido do próprio Daniel Alves e aconteceu na prisão onde ele está desde janeiro. O jogador afirma que a razão para ele ter pedido para falar publicamente é o desejo de dar sua versão, para que as pessoas soubessem o que ele pensa sobre a acusação de estupro que enfrenta.
MAIS RESPOSTAS
Daniel detalhou o início da relação com a suposta vítima, a jovem de 23 anos a quem ele se refere como “a senhora com quem tenho um problema”. Ele revelou que um funcionário da boate questionou se o grupo de amigos queria a companhia de garotas – e recebeu uma resposta positiva de todos.
Depois da aproximação inicial, eles teriam tomado champanhe e dado liberdade para as jovens pedirem o que quisessem no estabelecimento. Por fim, os dois começaram a interagir com mais intimidade: “A senhora com quem tive o problema começou a dançar bem perto de mim. Eu não me afastei.”
SEXO FORÇADO?
“Nada disso é verdade. Mas lá ela com sua consciência. Ela nunca me disse para parar. Ele também não fez nenhum gesto de querer ir embora. A porta ficava aberta o tempo todo, ele poderia ter saído porque eu estava sentada praticamente o tempo todo no vaso sanitário. Não sei quando ela tocou nesses lugares [digitais encontradas]. Mas nenhum desses movimentos que ela disse que eu a forcei a fazer é verdade e o arranhão é por ter permanecido de joelhos. Não há uma única marca em seu corpo que explique a violência com que ela diz que a movi no banheiro.”