Com faixas que trazem liberdade e empoderamento feminino, Mc Mari fala sobre sua carreira na música e a possibilidade de parcerias com nomes como Anitta, Gloria Groove e Simone e Simaria. Considerada a rainha do brega funk, a baiana vem conquistando uma legião de fãs e tem se consagrado cada vez mais na indústria fonográfica.
Começando a cantar aos 10 anos de idade, a cantora já passou por diversas bandas de forró antes de se tornar um dos ícones do brega funk, ritmo que Mc Mari diz ter orgulho de produzir. “Apesar da pouca idade tive um currículo muito vasto na música e passei por diversas bandas de forró para estar aqui hoje. Pra mim é muito importante levar esse título. Primeiro, por ser um ritmo regional do meu nordeste e porque o brega funk me tornou quem eu sou! Fico grata por levar o ritmo ao mundo! ”, diz a cantora, que deslanchou após o lançamento do single “Chuva cai”.
As faixas de Mc Mari falam muito sobre liberdade e empoderamento feminino. Sempre levantando assuntos tabus e colocando a mulher como centro de debate, a cantora tem cerca de meio bilhão de streams nas plataformas e traz uma mensagem de apoio à causas feministas.
“Mesmo neste século nos deparamos com pessoas que ainda não conversam sobre todos os tipos de assunto. Falar sobre sexualidade é essencial, para aprendizagem e descoberta. As mulheres vem ganhando espaço mostrando que podemos ser exatamente o que queremos. Usando do artefato sexismo ou não. A sociedade impõe que não podemos nos mostrar de verdade e nós estamos vindo ainda com mais força, quebrando esse tabu e mostrando que podemos ser o que quisermos”, conta.
Colecionando parcerias de sucesso com nomes como Leo Santana e Pepita, Mc Maria fala ainda sobre trabalhar com outros artistas nacionais e internacionais. “Dentro do país tenho sonhos altíssimos. Acredito que um brega funk com a Anitta seria meu auge, sou apaixonada naquela mulher. Porém, poderia citar vários feats dos sonhos com pessoas que admiro muito: Glória Groove, Pabllo Vittar, Simone e Simaria entre outros. Sobre os internacionais, prefiro nem citar exemplos. Muitos nomes estariam na minha lista”, conclui.