A cantora Simony, que descobriu um câncer no intestino em agosto de 2022, lançou nesta segunda-feira (10) um e-book para compartilhar mais sobre sua experiência com a doença e ajudar quem também está passando pelo mesmo que ela. Em entrevista à Revista CARAS Digital, a artista deu mais detalhes sobre o seu processo.
Mãe de duas meninas e dois meninos, a cantora contou que não escondeu o diagnóstico deles. “Tive muito medo de dar uma notícia ruim assim pros meus filhos, mas Deus foi muito bom pra mim, muito maravilhoso, [então] sempre falei abertamente sobre a doença”.
Sobre o tratamento, Simony enfatizou o quanto é difícil, mas não deixou de salientar a importância das pessoas ao seu redor para conseguir passar pelas dificuldades: “Você tem medo, pode acontecer alguma intercorrência, é tudo doloroso; o que mais me deu força mesmo foi minha família, meu marido, meus filhos”.
Ao ser questionada se imaginava que sua trajetória no enfrentamento do câncer seria dessa maneira, Simony comentou: “Não imaginava de forma alguma, olhando pra trás. Não imaginava por tudo que eu passei, porque, se me contassem, eu acho que eu falaria: ‘Não, não eu não vou suportar passar’. Tive muito medo da finitude de não estar mais aqui”, revelou.
Transformada por tudo o que viveu nos últimos meses, a ex-integrante do ‘Balão Mágico’ expôs as mudanças que vieram com o diagnóstico. “Pra mim, mudou tudo: eu não programo mais nada, vivo um dia de cada vez. Minha carreira, eu gravo aquilo que tenho vontade. Acho que é isso, dar valor às pequenas coisas”, refletiu.
Confira a seguir o post em que ela divulga o lançamento do livro ‘Simony, um dia de cada vez – A realidade por trás de um diagnóstico’:
PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA MATINAL DA GLOBO
Mais cedo, Simony participou do ‘Encontro com Patrícia Poeta’ e caiu no choro ao relembrar episódios vividos entre o diagnóstico e o tratamento. “Não tem glamour algum nisso. Dói demais! É muito sofrimento”, iniciou a cantora, antes de comentar sua garra na batalha contra a doença.
E concluiu: “Não vou desistir de viver, de lutar e brigar por outras pessoas e por atendimento melhor, porque o câncer não pode esperar”.
