Bruno Gagliasso desabafou sobre a relação conturbada com o irmão Thiago Gagliasso, em entrevista ao podcast ‘Quem Pode, Pod’, na última terça-feira (5). Os dois se afastaram nos últimos anos devido a posições políticas diferentes, porém o marido de Giovanna Ewbank garantiu que não guarda rancores.
Ao ser perguntado sobre o assunto, Bruno revelou que eles tiveram uma boa relação na infância à adolescência. “Nossa relação na infância era maravilhosa. A grande memória que tenho dele e o que quero carregar para o resto da vida é nossa infância. Sempre fomos muito ligados”, lembrou.
Ele continuou: “Uma das memórias mais lindas que tenho foi quando fui morar na Argentina, que foi muito difícil para mim, mas ele passou um mês comigo lá e foi o melhor mês que tive lá. Quando me perguntam qual foi o dia mais feliz da minha vida, um deles foi, sem dúvida, o nascimento do meu irmão”.
Entretanto, os ânimos mudaram quando ambos chegaram à vida adulta. Tanto que Bruno descartou uma possível reaproximação com o irmão atualmente. “Em algum momento talvez sim. Hoje não consigo enxergar. Porque admiração, respeito, afinidade, hoje não sinto por ele. Mas o que eu sinto é o amor de irmão, isso nunca vai apagar. E a saudade de tudo o que a gente viveu”, disse.
Entre os motivos para o afastamento deles, o pai de Titi, Bless e Zyan destacou que eles têm formas de pensar muito diferentes. Ele explicou: “Não é pensamento político, é como a gente enxerga a vida que é diferente. Tenho que respeitar e respeito. Minha mãe sofre muito, mas é a vida”.
“Não é por causa de eleição, isso é bom deixar claro. Não foi por causa de política, mas eu e minha mulher fomos expostos de uma forma que não queríamos ter sido. E aí ficou muito evidente nossa diferença”, destacou ele.
Segundo Gagliasso, a política está diretamente ligada à moral nos dias atuais, ao que ele considerou que os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) “não têm escrúpulos” – como é o caso de Thiago, que sempre se posicionou a favor do atual presidente.
“E por isso digo que não vejo, hoje, eu voltar a falar com meu irmão ou conviver. Prefiro ficar com esse sentimento dele com 7, 10, 15 anos de idade… Vai contra tudo o que eu prego, o que eu sou, o que quero pros meus filhos. Não tem como, é inviável, então não me culpo por isso. Eu não tenho culpa, eu tenho dor. De não poder conviver com o filho dele, ter uma relação de respeito, de carinho”, concluiu o ator.
Confira a entrevista completa: