O cantor Belo virou notícia após ser preso, acusado de promover aglomeração em show em uma escola no Rio de Janeiro. Menos de um mês após o ocorrido, o artista voltará aos palcos para uma nova apresentação musical – dessa vez, garantindo seguir todos os protocolos de segurança contra o coronavírus.
O evento “Todas as Tribos” será realizado no próximo dia 20, no Espaço das Américas, em São Paulo. Em nota à imprensa, a casa de shows garantiu que trabalhará com capacidade reduzida, atendendo apenas 1.520 pessoas. Fora da pandemia, o local costuma atender até 8 mil pessoas em shows e outros eventos.
Além disso, também serão oferecidas mesas e cadeiras, “atendendo a todas as recomendações de segurança”, como afirma o comunicado de divulgação do show. Não foram informadas quais outras medidas serão adotadas para seguir as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que incluem não promover aglomerações.
Vale lembrar que, atualmente, a cidade de São Paulo entrou na fase laranja no plano de restrições. As normas são que todos os estabelecimentos funcionem com até 40% da capacidade e não fiquem abertos após as 20h – horário em que o show está marcado.
RELEMBRE A PRISÃO
Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi preso, na penúltima quarta-feira (17), pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista foi detido em Angra dos Reis.
Segundo as informações reveladas pelo ‘G1’, o cantor está sendo investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia.
A Polícia também está investigando quem pagou o cachê da apresentação e organizou o evento. De acordo com a nota enviada pela Polícia Civil, “todas as pessoas envolvidas no evento serão ouvidas para esclarecimento”.
Segundo a Assessoria do cantor, em contato com a CNN Brasil, na última segunda (15), o artista apenas seguiu as recomendações da produtora. “Fomos contratados por uma produtora. Temos contrato firmado com essa empresa. Quanto ao local, não cabe ao artista. Fomos contratados para fazer o show e cumprimos o que foi acordado! Sem mais”, consta.
Além do cantor, a DCOD abriu um inquérito e cumpriu mais três mandados de prisão preventiva (dois sócios da produtora que contratou a Belo e o chefe de tráfico no Parque União) e cinco de busca e apreensão.
Na produtora, a polícia apreendeu equipamentos, documentos e veículos.