O ator, radialista e advogado Gerdal dos Santos morreu ontem (24) aos 92 anos na cidade do Rio de Janeiro. Segundo informações da família, ele morreu de causas naturais, em sua casa, no bairro de Copacabana.
Gerdal Renner dos Santos nasceu na cidade do Rio, em 27 de outubro de 1929 e, ao longo de sua carreira, atuou em vários filmes, peças teatrais e radionovelas, além de ter apresentado programas de rádio e de televisão.
Começou sua carreira em 1942, aos 13 anos, quando se apresentou no programa Hora do Guri, da rádio Tupi. Ainda criança, atuou em peças de teatro e em filmes como Moleque Tião (1943), com Grande Otelo.
Passou também pela Rádio Globo, onde entrou com apenas 15 anos. Já em 1953, iniciou sua longa trajetória na Rádio Nacional, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde trabalhou por mais de 60 anos e da qual se desligou em 2018.
ANIVERSÁRIO DA TV TUPI
Foi no mínimo estranho ver, e não apenas ouvir, os atores na noite de 21 de dezembro de 1951. O público, acostumado às radionovelas, provavelmente se encantou em ver os rostos dos galãs e mocinhas, que apenas conheciam pelas vozes marcantes, na televisão. Ali, inaugurava-se o gênero brasileiro mais popular: as telenovelas.
Claro que, no início, a situação era meio complicada. Ainda não existiam tecnologias que comportassem as gravações das cenas – como o famoso videoteipe (VT) -, então, era tudo ao vivo, bem semelhante ao teatro. Toda a trama contou com dois cenários: uma praça e um quarto (muito distante das grandiosas produções que vemos atualmente). Como era de se imaginar, nada de telas coloridas. O mais chocante é que uma das maiores características do gênero – o fato de ser diário – não vem desde o início: no caso de ‘Sua Vida Me Pertence’, os episódios eram exibidos duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, em 15 capítulos.
A telenovela, escrita e dirigida por Walter Foster, contava uma história não muito distante do que acompanhamos ainda hoje. Na trama, Elizabeth (Vida Alves), ingênua e romântica, se apaixona pelo agressivo Alfredo (Walter Foster, que era o próprio escritor e diretor da telenovela). No entanto, a vilã, Eliana (Lia de Aguiar), faz o possível e impossível para atrapalhar o romance.
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