Arnaldo Jabor morreu, aos 81 anos, nesta terça-feira (15). O cineasta, cronista e jornalista havia sido internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com o G1.
Na época, a equipe do centro chegou a emitir um boletim médico esclarecendo a situação do escritor. A nota ainda completou que Arnaldo precisou passar por uma cirurgia para desobstruir os coágulos e permanecia sedado.
“O paciente Arnaldo Jabor foi admitido no Hospital Sírio-Libanês na tarde de quinta-feira, dia 16 de dezembro, com diagnóstico de evento cerebral agudo isquêmico. O paciente foi submetido a um procedimento vascular para desobstrução de coágulo e permanece em acompanhamento clínico ainda sob sedação. Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Dr. Rogério Tuma”, informa o comunicado.
Descendente de libaneses, Arnaldo Jabor tinha 54 anos de carreira. Atualmente, ele fazia parte da equipe de colunistas dos telejornais da TV Globo, onde trabalhava há mais de 30 anos. Entre suas produções mais famosas nas telonas, estão “Toda Nudez Será Castigada” (1973), “Eu Sei Que Vou Te Amar” (1986), “A Suprema Felicidade” (2010) e muitos outros.
TAMBÉM ESCREVEU MÚSICAS
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) mandou uma nota oficial em que, além de lembrar a carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo, Jabor também deixou sua contribuição para a música brasileira.
Ele é autor das canções “Amor e sexo”, ao lado de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e “Samba Exaltação”, em parceria com Cristóvão Bastos. “Neste momento de tristeza e dor, a instituição se solidariza com seus familiares e amigos.”