O jornalista Gabriel Luiz, que foi atacado com diversas facadas em uma tentativa de assassinato em abril, voltou a trabalhar na TV Globo nesta segunda-feira (22). O repórter passou esses últimos 4 meses se recuperando das várias cirurgias que fez devido aos golpes que sofreu em diferentes partes de seu corpo, como perna, tórax, abdômen e pescoço.
Em seu retorno à emissora, Gabriel foi recebido com festa pelos colegas de trabalho. Vale mencionar que o jornalista de 28 anos chegou à Globo como estagiário no ano de 2014. Em 2015, ele já foi efetivado. Atualmente, o repórter trabalha na TV Globo de Brasília fazendo matérias jornalísticas sobre o Governo.
A própria Globo Brasília se manifestou nas redes sociais nesta segunda-feira para dar as boas-vindas de volta para Gabriel. “@gabluiz está oficialmente de volta a nossa redação e não poderíamos estar mais felizes! Bem vindo de volta, Gabriel, estávamos com saudade!”, escreveu o perfil brasiliense da emissora.
Veja a publicação na íntegra:
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DESABAFO E CICATRIZES
Gabriel Luiz, jornalista da TV Globo Brasília, usou seu Instagram, na última terça-feira (5), para postar uma foto na praia com o namorado, Lucas Machado, e desabafar sobre a tentativa de latrocínio.
No post, o repórter deixou as suas cicatrizes a afirmou que o seu ele carrega feridas que nós não conseguimos ver. “Meu corpo carrega marcas – visíveis e invisíveis – do que fizeram comigo. Mesmo convivendo em paz com elas, olho pra mim e vejo a violência do que foi e o susto do que poderia ter sido”, iniciou ele.
Na legenda da publicação, ele afirmou que as cicatrizes, principalmente as mais internas, são um lembrete diário de esperança, muita gratidão e vida. “Também de indignação, de algo que nunca vai ser normal aceitar e que não deixa de doer. Eu vivo as consequências da inconsequência dos outros”, completou.
Por fim, Gabriel escreveu que ele precisava confiar ainda mais nos outros: “Sei da minha força, mas é nos outros que encontrei o abraço pra me proteger, o apoio pra me levantar. Aprendi que não estou sozinho. Nunca foi só eu comigo mesmo”.