Envolvido em polêmicas e falas preconceituosas recentemente, o rapper Kanye West usou as redes sociais para revelar um prejuízo de 2 bilhões de dólares por conta da recente suspensão de patrocínios de várias marcas parceiras do cantor.
Após as falas antissemitas, West foi duramente criticado pelo público, perdeu patrocínios milionários e foi bloqueado de fazer novas postagens no Instagram. Após ser liberado pela rede social, Ye publicou um recado para Ari Emanuel, CEO da Endeavor e que sugeriu um boicote ao artista para grandes marcas, além de revelar o prejuízo bilionário.
“Ari Emmanuel. Perdi 2 bilhões de dólares em um dia. E ainda estou vivo. Este é um discurso de amor. Ainda amo você. Deus ainda ama você. O dinheiro não é quem eu sou. As pessoas são quem eu sou”, disse Kanye.
Bloqueado por Instagram e Twitter, o rapper também encontrou dificuldade de encontrar advogados dispostos a assumir seu caso e viu contratos milionários com grandes marcas, como Balenciaga e Sketchers, serem anulados. Além disso, o Museu de Cera Madame Tussauds, um dos mais famosos do mundo, retirou a estátua de Kanye West da exposição ao público.
A Adidas foi mais uma das empresas a romper com Kanye West e, na última terça-feira (25), anunciou o fim da parceria com o ex-marido de Kim Kardashian em consequência das declarações preconceituosas do cantor.
“A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça. Após uma revisão completa, a empresa tomou a decisão de encerrar a parceria com Ye imediatamente, encerrar a produção de produtos da marca Yeezy e interromper todos os pagamentos a Ye e suas empresas”, anunciou a marca.
O fim da parceria com a Adidas não gerou problemas apenas nos cofres do cantor. A empresa afirmou que o encerramento do ‘Adidas Yeezy’, um dos modelos de tênis mais famosos do mundo e batizado em homenagem ao cantor, vai gerar um prejuízo de até 250 milhões de euros para a marca neste ano. O acordo entre as partes começou em 2014 e era válido até 2026.