Luciano Szafir enfrentou a covid-19 nada menos que três vezes e, apesar de já ter se curado do vírus, ele ainda segue se recuperando das fortes sequelas que a doença deixou em seu corpo. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, desta sexta-feira (4), o ator contou que ainda sofre com dores e extremo cansaço no cotidiano.
“Estou passando por algumas dificuldades. Tenho dor o tempo todo e tudo é muito cansativo. Mas estou grato e otimista. Acho que daqui a uns dois ou três meses estarei zerado”, disse, demonstrando esperança em dias melhores na fase de recuperação.
Além disso, Szafir afirmou que mudou a forma como enxerga o mundo desde que passou por uma experiência traumática em 2021. Em meados de junho passado, ele teve complicações severas da doença e ficou em estado grave.
“Você começa a dar mais valor para a sua vida e as dos outros. Neste sentido, eu estou muito sensível. Não consigo mais ver filmes violentos e o noticiário. Tudo me abala”, confessou.
A mudança foi tanta que ele admitiu que evita dormir brigado com a esposa Luhanna Melloni e tenta falar todos os dias com a filha Sasha Meneghel. “Por mim, eu falaria três vezes ao dia com ela [Sasha], mas ela não aguenta. Eu sempre uso o golpe baixo de ligar e dizer que os irmãos querem falar com ela. Ela ama os meninos de paixão”, disse.
AS TRÊS VEZES
A primeira vez que Luciano positivou para covid foi em fevereiro de 2021. Na época, ele afirmou que estava bem, mas sentia apenas algumas dores no corpo.
Cerca de quatro meses depois, o ator foi infectado novamente. Na ocasião, ele precisou se submeter a algumas cirurgias, entre elas a colostomia na região do intestino, que sofreu perfuração devido ao uso de anticoagulantes para tratar uma embolia pulmonar. Szafir ficou internado por pouco mais de um mês.
A terceira vez foi em janeiro deste ano. O ator estava prestes a dar entrada no hospital para fazer exames relacionados à reversão da bolsa de colostomia, quando fez um teste PCR que positivou. Ele afirmou que a esposa e os filhos não contraíram o vírus e que o fato de não sentir falta de ar o tranquilizou, apesar do susto.
