José Luiz Datena resolveu fazer uma revelação pouco usual ao vivo durante o ‘Brasil Urgente’ desta quinta-feira. O jornalista falou sobre um trauma que sofreu na infância por conta de seu porte físico. Isso porque, quando mais novo, ele sofria bullying na escola.
Fazendo paralelo a um bandido apelidado de “Gasolina” porque punha fogo nas pessoas, Datena contou que, por ser gordo, era chamado de “baleia” na infância. Surpreendendo a todos, o apresentador ainda confessou que até hoje não está 100% recuperado das violências que sofreu.
“Agora vendo essa reportagem, eu lembrei do Gasolina. Não sei se ele foi preso ou estão procurando por ele. Mas esse apelido é porque ele queimava as vítimas. Por exemplo: Meu apelido era baleia, por quê? Porque era gordinho, o que eu acho um absurdo. Sofria bullying por causa disso. Hoje até emagreci pra caramba só para não me chamarem de baleia”, revelou o jornalista, que estava ao vivo no ar com o ‘Brasil Urgente’.
DESABAFO
Datena voltou ao comando do ‘Brasil Urgente’, na última segunda-feira (18), após passar alguns dias internado em São Paulo para o tratamento da covid-19. O apresentador desabafou sobre o período difícil que passou no hospital, em que chegou a acreditar que não resistiria à doença.
Logo no início do programa da TV Band, Datena relatou sua experiência traumática aos telespectadores. “Pelo menos em dois dias senti que não ia passar por essa. Foi uma paulada violenta”, começou dizendo.
Ele completou, destacando os sintomas: “O que mais pegou foi o excesso de catarro, excesso de saliva e dor de garganta infernal. Quando a salivação aumenta, você nem percebe, produz e desce. Só que, com a garganta doendo, você sufoca com a saliva. Foram dois dias ruins”.
Aos 65 anos, o apresentador já enfrentou diversas doenças graves, incluindo um câncer no pâncreas há cerca de 15 anos, porém garantiu que nunca se viu tão perto da morte quanto ao lutar contra a covid-19.
“Já tive tumor no pâncreas, seis stents colocados, um infarto, problema sério de diabetes altíssimo – mas, de todas as doenças que enfrentei, doenças graves, essa foi a que senti que talvez não sobrevivesse. Achei que o sino tinha tocado para mim. Fiquei muito mal”, contou ele.
Após o relato, Datena aproveitou o espaço do ‘Brasil Urgente’ para fazer um alerta ao público. “A gente abriu a guarda muito cedo. Tem que continuar usando máscara. Todo mundo tem que tomar essas atenções [máscara e vacina], principalmente o pessoal do meu grupo [de idade]”, concluiu.