O dia de hoje, 28 de março, é muito marcante para Ana Furtado. Isso, porque, nesta mesma data, em 2018, a apresentadora recebia a notícia de que estava com câncer de mama após desconfiar de um nódulo que detectou ao fazer o autoexame. O temor pela sua saúde logo mudaria a sua forma de encarar a vida. Hoje, 5 anos depois, ela tem motivos de sobra para celebrar, já que caminha rumo à remissão total da doença.
Em seu Instagram, Ana relembrou como foi receber o diagnóstico. “Há exatos 5 anos recebi o diagnóstico de câncer de mama. Essa foi, sem dúvidas, uma das piores notícias que recebi na minha vida. Quantos medos cabem em um laudo de biópsia? Quantas dúvidas e angústias? O primeiro impacto é devastador. É brutal. Nocaute. ‘Por que comigo?’, me perguntei incontáveis vezes.”
Na sequência, a apresentadora mostrou ter ressignificado a doença. “Como depois de toda queda, aos poucos me levantei. Me reconstruí. Me transformei. Transformei os sentimentos bélicos em uma convivência mais respeitosa. O câncer não era bem-vindo, claro. Por isso, foi convidado a se retirar. Escolhi entendê-lo não como algoz, mas enquanto estivesse ali (porque eu tinha certeza de que logo sairia), seria um professor. E assim foi”.
“Quantas lições cabem em 5 anos de tratamento? Em uma sessão de quimio? Em uma consulta médica? Em dias de dor física e emocional? Em pequenas vitórias? Pensar sobre o que acontecia comigo há exatos 5 anos e olhar pra hoje, onde e como estou, me traz uma alegria imensurável“, afirmou.
Mais para o final, Ana atentou para o fato de ser um milagre o simples ato de acordar e estar viva. “Passa um filme! Estou viva!!! Faço questão de relembrar essa data para celebrar minha vitória. Minha fé inabalável. A presença de Deus. Minha força. A mulher que me tornei. A minha vida! Porque aprendi a valorizar diariamente e ainda mais cada segundo dela”, disse a apresentadora.
“Hoje respiro aliviada e confiante rumo à minha remissão total. Sei que a vitória já é minha. Deixo aqui o meu abraço mais carinhoso a todas as mulheres que acabaram de receber o diagnóstico, as que estão enfrentando o tratamento e a todas que estão apoiando outras mulheres que passam por isso. Desejo que a nossa coragem seja sempre maior que os nossos medos! E que a cura chegue pra todas nós. Porque ela é possível e será inevitável”, finalizou.